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Reajuste de combustível na refinaria foi de 32%, diz Dilma

A presidente minimizou nesta sexta-feira a defasagem nos preços da gasolina e da energia elétrica


	Dilma: "o reajuste na bomba é menor. Eu reajustei em termos reais acima da inflação", disse
 (REUTERS/Ueslei Marcelino)

Dilma: "o reajuste na bomba é menor. Eu reajustei em termos reais acima da inflação", disse (REUTERS/Ueslei Marcelino)

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Da Redação

Publicado em 12 de setembro de 2014 às 13h47.

São Paulo - A presidente e candidata à reeleição Dilma Rousseff (PT) minimizou nesta sexta-feira, 12, a defasagem nos preços da gasolina e da energia elétrica. Durante sabatina promovida pelo jornal O Globo, Dilma afirmou que no seu governo ajustou "o combustível na refinaria em 32%". "O reajuste na bomba é menor. Eu reajustei em termos reais acima da inflação", disse.

A petista destacou que o reajuste do preço internacional do petróleo é extremamente influenciado por fatores políticos. "Vamos ver o que os EUA fazem com o gás e o petróleo. O gás é US$ 4, US$ 4,5. Hoje, no mundo, o preço do gás de xisto está, em alguns lugares, em US$ 14, US$ 15", disse.

"Por que o EUA não vendem de acordo com o mercado internacional?. Eles querem recompor a indústria siderúrgica. Eles queriam recompor indústrias que eles perderam", completou.

Dilma disse ainda que os preços da energia elétrica no País este ano "têm crescido razoavelmente" e que as térmicas "existem não só para a paisagem". "Nos meus quatro anos, eu fiz a mesma quantidade de geração do que Fernando Henrique em oito anos", disse.

Segundo Dilma, o governo tomou providências para que não acontecessem apagões e negou que as empresas elétricas estejam "quebradas".

"Nenhum desses problemas tem a ver com a redução (nas tarifas) do ano passado. Faltou água no Brasil. Tanto que o governo de São Paulo, que não tomou as providências que tomamos, tem um racionamento forte", afirmou.

A presidente disse ainda que "passada a eleição" vai revisitar as empresas "e ver o que aconteceu". "Dizer que estão quebradas é dizer que elas não têm condições de pagar por algo que devem. Elas têm condições. Não estamos sem energia elétrica e estamos na maior seca de todos os tempos", reforçou.

Porto de Cuba

Dilma foi questionada por um internauta sobre as razões do financiamento do porto de Muriel, em Cuba, que recebeu recursos do BNDES, e disse que o contrato não é confidencial.

"Esse é um processo que se chama de internacionalização. Não é sigiloso. Tem um contrato com a empresa brasileira e a holandesa", disse.

Segundo a presidente, há ainda um contrato com o governo cubano e "o que eles fazem lá é problema deles". "Não é um contrato público. É um contrato privado. Acho que tem um preconceito por ser Cuba", afirmou, ressaltando que é preciso ver esse investimento como "bom".

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