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Querem desfocar uma investigação séria, diz Cardozo

Documento de ex-diretor da Siemens entregue ao ministro Cardozo revelaria envolvimento de tucanos em empresa de consultoria que intermediaria esquema do cartel

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 28 de novembro de 2013 às 16h39.

Brasília - O ministro da Justiça , José Eduardo Cardozo, voltou a dar entrevista nesta quinta-feira, 28, sobre os encaminhamentos do caso Siemens.

"Querem transformar a investigação do cartel em disputa política", disse o ministro, numa referência à apuração sobre as denúncias de esquema de corrupção e formação de cartel na construção do metrô de São Paulo.

Documento de um ex-diretor da Siemens entregue ao ministro Cardozo revelaria ainda o envolvimento de tucanos em uma empresa de consultoria que intermediaria o esquema do cartel.

"A Polícia Federal e o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) não se intimidarão", disse Cardozo. "É evidente que, no Brasil, algumas pessoas pretendem desfocar uma investigação séria e rigorosa para uma polêmica eleitoral, uma disputa entre partidos, para saber quem agiu melhor, o partido A ou B. Querem uma cortina de fumaça", completou.

No começo desta semana, o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), pediu o afastamento de Cardozo do cargo de ministro da Justiça, em razão dele ter encaminhado à Polícia Federal o documento do ex-diretor da Siemens. Para os tucanos, o ministro não poderia encaminhar um documento sem autenticidade, que ele teria recebido em casa e não oficialmente, à Polícia Federal.

O PSDB também questiona a tradução do documento que, originalmente, teria sido redigido em inglês. Sobre essa questão, Cardozo disse que é um "baixo pretexto, um vil pretexto para se tentar criar uma cortina de fumaça".

Segundo o ministro, se fosse uma tradução errada, ele mandaria para a Polícia Federal do mesmo jeito. Cardozo apresentou, durante a coletiva um Power Point comparativo dos dois documentos - o em inglês e o em português. O objetivo é provar que não se trata de uma tradução.

O documento em inglês tem cinco páginas. A versão em português tem sete páginas. Apesar da negativa do ministro, um índice que acompanha os documentos diz que se trata de uma "tradução para o inglês".

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Brasília - O ministro da Justiça , José Eduardo Cardozo, voltou a dar entrevista nesta quinta-feira, 28, sobre os encaminhamentos do caso Siemens.

"Querem transformar a investigação do cartel em disputa política", disse o ministro, numa referência à apuração sobre as denúncias de esquema de corrupção e formação de cartel na construção do metrô de São Paulo.

Documento de um ex-diretor da Siemens entregue ao ministro Cardozo revelaria ainda o envolvimento de tucanos em uma empresa de consultoria que intermediaria o esquema do cartel.

"A Polícia Federal e o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) não se intimidarão", disse Cardozo. "É evidente que, no Brasil, algumas pessoas pretendem desfocar uma investigação séria e rigorosa para uma polêmica eleitoral, uma disputa entre partidos, para saber quem agiu melhor, o partido A ou B. Querem uma cortina de fumaça", completou.

No começo desta semana, o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), pediu o afastamento de Cardozo do cargo de ministro da Justiça, em razão dele ter encaminhado à Polícia Federal o documento do ex-diretor da Siemens. Para os tucanos, o ministro não poderia encaminhar um documento sem autenticidade, que ele teria recebido em casa e não oficialmente, à Polícia Federal.

O PSDB também questiona a tradução do documento que, originalmente, teria sido redigido em inglês. Sobre essa questão, Cardozo disse que é um "baixo pretexto, um vil pretexto para se tentar criar uma cortina de fumaça".

Segundo o ministro, se fosse uma tradução errada, ele mandaria para a Polícia Federal do mesmo jeito. Cardozo apresentou, durante a coletiva um Power Point comparativo dos dois documentos - o em inglês e o em português. O objetivo é provar que não se trata de uma tradução.

O documento em inglês tem cinco páginas. A versão em português tem sete páginas. Apesar da negativa do ministro, um índice que acompanha os documentos diz que se trata de uma "tradução para o inglês".

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