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Queiroz Galvão e Petrobras conquistam áreas em licitação da ANP

Das 20 áreas ofertadas até agora, nove estão sendo transferidas para a iniciativa privada, elevando a aceitação de 30% para quase 50%. Esta é a quarta rodada de licitação para exploração e produção de petróleo, que a Agência Nacional de Petróleo (ANP) realiza no Hotel Sheraton, no Rio de Janeiro. A 19a área ofertada, bloco […]

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Da Redação

Publicado em 9 de fevereiro de 2011 às 12h00.

Das 20 áreas ofertadas até agora, nove estão sendo transferidas para a iniciativa privada, elevando a aceitação de 30% para quase 50%.

Esta é a quarta rodada de licitação para exploração e produção de petróleo, que a Agência Nacional de Petróleo (ANP) realiza no Hotel Sheraton, no Rio de Janeiro.

A 19a área ofertada, bloco marítimo Jequitinhonha-2, foi arrematada pela Empresa Brasileira Queiroz Galvão Perfurações, que ofereceu um bônus de assinatura de R$ 855 mil e se comprometeu a adquirir no mercado interno 30% dos bens e serviços necessários na fase de exploração e outros 40% no desenvolvimento da produção.

O 200 bloco ofertado, localizado na bacia terrestre do Espírito Santo-15, foi arrematado pela Petrobras, que ofereceu um bônus de assinatura de R$ 653,421 mil e se comprometeu a adquirir 50% dos bens e serviços da fase de exploração no mercado interno e outros 70% na fase de desenvolvimento da produção.

Esta foi a primeira área em que a Petrobras participou sozinha do processo licitatório. Os outros dois blocos foram adquiridos em parceria com a El Paso e a empresa Unocal.

Segundo informações da Agência Brasil, Sebastião do Rego Barros, diretor-geral da ANP, considera o índice de transferência para a iniciativa privada obtido até agora "satisfatório" _principalmente se for levado em conta o padrão internacional, cujo índice de transferência é de 20% da oferta.

Ele lembrou que em muitas das áreas transferidas até agora estão presentes empresas que pela primeira vez vão explorar petróleo nas bacias sedimentares do país. Para ele, a baixa procura pelas áreas é consequência direta da conjuntura internacional na área do petróleo e também pelo fato de que muitas empresas já têm um bom número de áreas em suas carteiras.

Barros garantiu que, apesar da baixa procura, a ANP manterá o cronograma de privatizações e deverá realizar um novo leilão em meados de 2003.

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