Queda de luz na Sexta Santa no Galeão foi causada por gambá
Animal entrou em um ponto de interseção entre os três transformadores do aeroporto e provocou a queda de uma subestação de energia, atrasando 11 voos
Da Redação
Publicado em 5 de maio de 2014 às 14h27.
Rio de Janeiro -O curto-circuito que deixou o aeroporto do Galeão sem luz por 15 minutos na Sexta-Feira Santa (18 de abril) foi causado por um gambá, que entrou em um ponto de interseção entre os três transformadores do aeroporto e provocou a queda de uma subestação de energia, atrasando 11 voos.
A informação foi divulgada pelo ministro da Secretaria de Aviação Civil, Moreira Franco, que se reuniu hoje (5) com representantes da Infraero, do Ministério de Minas e Energia, da Light e da concessionária que administrará o Galeão a partir de agosto.
"Vai parecer até engraçado, porque a razão da queda foi a entrada de um animal, um gambá que entrou na subestação", explicou o ministro ao responder qual tinha sido a causa do blecaute. "O que eu acho é que o fato de ter entrado um gambá na subestação não se justifica no gambá, porque a energia já caiu outras vezes. Então, temos que ter [um plano de] contingências que permita não só evitar a entrada de de animais, mas sobretudo ter alternativas técnicas para que a situação não ocorra mais".
Os ajustes no plano de contingências do Galeão serão discutidos durante a semana sob a coordenação do Ministério de Minas e Energia. A partir da semana que vem começam as ações que devem levar mais uma semana para serem concluídas. "Não se trata de intervenções. É, com equipamentos, base técnica e tecnológica, articular [o plano] de tal ordem para que esse problema seja evitado", disse o ministro.
A presença do grupo concessionário na reunião se deveu ao compromisso de apresentar um programa de modernização energética do aeroporto nos primeiros 90 dias de operação. "O novo concessionário é o sindico e tem que entender que temos que modernizar. Pelo contrato, há cláusulas que exigem apresentação do programa de modernização energética do aeroporto em 90 dias, para que possamos entrar em níveis tecnológicos que sejam contemporâneos, que sejam atuais, que sejam do seculo 21", disse o ministro. O consórcio é formado pela Odebrecht TransPort e pela Changi Airports International, de Cingapura, e terá 51% da sociedade do aeroporto. Os outros 49% continuarão com a Infraero.
O secretário adjunto de energia do Ministério de Minas e Energia, Robesio Maciel de Sena, que tem acompanhado a preparação do fornecimento de energia para a Copa do Mundo, ficará a frente dos trabalhos no Galeão. Na avaliação dele, o aeroporto tem grande confiabilidade energética, por possuir três transformadores que somam 90 megavolt ampéres (MVAs) e consumir uma carga de apenas 16 MVAs. "O que vamos fazer são pequenos ajustes que vão ser feitos entre a Light e o aeroporto para aumentar a confiabilidade. Praticamente não há investimento, é uma questão de mão de obra", disse o secretário, que considerou o episódio "muito pontual".
Rio de Janeiro -O curto-circuito que deixou o aeroporto do Galeão sem luz por 15 minutos na Sexta-Feira Santa (18 de abril) foi causado por um gambá, que entrou em um ponto de interseção entre os três transformadores do aeroporto e provocou a queda de uma subestação de energia, atrasando 11 voos.
A informação foi divulgada pelo ministro da Secretaria de Aviação Civil, Moreira Franco, que se reuniu hoje (5) com representantes da Infraero, do Ministério de Minas e Energia, da Light e da concessionária que administrará o Galeão a partir de agosto.
"Vai parecer até engraçado, porque a razão da queda foi a entrada de um animal, um gambá que entrou na subestação", explicou o ministro ao responder qual tinha sido a causa do blecaute. "O que eu acho é que o fato de ter entrado um gambá na subestação não se justifica no gambá, porque a energia já caiu outras vezes. Então, temos que ter [um plano de] contingências que permita não só evitar a entrada de de animais, mas sobretudo ter alternativas técnicas para que a situação não ocorra mais".
Os ajustes no plano de contingências do Galeão serão discutidos durante a semana sob a coordenação do Ministério de Minas e Energia. A partir da semana que vem começam as ações que devem levar mais uma semana para serem concluídas. "Não se trata de intervenções. É, com equipamentos, base técnica e tecnológica, articular [o plano] de tal ordem para que esse problema seja evitado", disse o ministro.
A presença do grupo concessionário na reunião se deveu ao compromisso de apresentar um programa de modernização energética do aeroporto nos primeiros 90 dias de operação. "O novo concessionário é o sindico e tem que entender que temos que modernizar. Pelo contrato, há cláusulas que exigem apresentação do programa de modernização energética do aeroporto em 90 dias, para que possamos entrar em níveis tecnológicos que sejam contemporâneos, que sejam atuais, que sejam do seculo 21", disse o ministro. O consórcio é formado pela Odebrecht TransPort e pela Changi Airports International, de Cingapura, e terá 51% da sociedade do aeroporto. Os outros 49% continuarão com a Infraero.
O secretário adjunto de energia do Ministério de Minas e Energia, Robesio Maciel de Sena, que tem acompanhado a preparação do fornecimento de energia para a Copa do Mundo, ficará a frente dos trabalhos no Galeão. Na avaliação dele, o aeroporto tem grande confiabilidade energética, por possuir três transformadores que somam 90 megavolt ampéres (MVAs) e consumir uma carga de apenas 16 MVAs. "O que vamos fazer são pequenos ajustes que vão ser feitos entre a Light e o aeroporto para aumentar a confiabilidade. Praticamente não há investimento, é uma questão de mão de obra", disse o secretário, que considerou o episódio "muito pontual".