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Queda de leitos se deve a fim de manicômios, diz Padilha

O ministro da Saúde considera necessária a ampliação urgente de leitos de unidade de terapia intensiva (UTI) adulta e infantil


	Ministro da Saúde, Alexandre Padilha: "um grande desafio para ser superado vai ser formar mais especialistas para ter leitos de UTI"
 (Elza Fiúza/ABr)

Ministro da Saúde, Alexandre Padilha: "um grande desafio para ser superado vai ser formar mais especialistas para ter leitos de UTI" (Elza Fiúza/ABr)

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Da Redação

Publicado em 29 de novembro de 2013 às 14h23.

São Paulo - O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, atribuiu nesta sexta-feira, 29, a diminuição no número de leitos no país, de três por mil habitantes em 1999 para 2,3 em 2009, ao fechamento de manicômios no período.

"A maior proporção de leitos reduzidos foi em hospitais psiquiátricos, a maior participação de leitos que existia antes, que nós de forma correta fechamos", afirmou, ao ser perguntado sobre os dados divulgados nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Padilha, no entanto, considera necessária a ampliação urgente de leitos de unidade de terapia intensiva (UTI) adulta e infantil.

Por isso, "um grande desafio para ser superado vai ser formar mais especialistas para ter leitos de UTI", completou, ao deixar um evento com empresários no escritório da Confederação Nacional da Indústria (CNI), em São Paulo.

Outro dado divulgado pelo IBGE é a concentração de novas infecções de HIV em pessoas acima dos 40 anos. "Isso acontece porque as pessoas vivem mais", resumiu.

Ele disse que, para o governo, no entanto, a maior preocupação é o aumento da transmissão do vírus entre jovens homossexuais. No domingo, 1, o Ministério da Saúde lançará uma campanha voltada a esse público, no Dia Internacional de Combate ao HIV.

"Quase metade dos novos casos de HIV estão concentrados nesse público", disse, com base em dados do ministério nos últimos três anos.

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