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Queda de Dilma se deve ao foco na reeleição, diz DEM

Presidente nacional do partido atribuiu a queda na popularidade à percepção da população de que há inchaço na máquina pública


	Queda da popularidade de Dilma: aprovação ao governo federal caiu de 55% para 31%
 (REUTERS/Ueslei Marcelino)

Queda da popularidade de Dilma: aprovação ao governo federal caiu de 55% para 31% (REUTERS/Ueslei Marcelino)

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Da Redação

Publicado em 25 de julho de 2013 às 19h33.

Brasília - Em nota divulgada na noite desta quinta-feira, o presidente nacional do DEM, senador José Agripino (RN), atribuiu a queda na popularidade da presidente Dilma Rousseff à percepção da população de que há inchaço na máquina pública e de que a presidente estaria mais focada em sua reeleição do que em governar. "A presidente Dilma se comporta claramente como pré-candidata e não como uma estadista, preocupada com o peso da máquina pública. Por que ela não diminuiu, por exemplo, o número de ministérios? Porque conta com o apoio dos aliados políticos e prefere manter o Estado inchado com 39 pastas, mantidas pelo contribuinte", diz o texto.

Segundo a pesquisa CNI/Ibope divulgada nesta quinta, a aprovação ao governo federal caiu de 55% para 31%. Para o líder do DEM, há "sinais claros" de desgaste, principalmente na área econômica. "É hora de tornar o Brasil uma economia competitiva, de baixar os índices de inflação, de estancar os gastos públicos de má qualidade. O governo Dilma é um governo emparedado", criticou.

Sobre a reforma política, o senador acusou o partido da presidente, o PT, de ter impedido a votação dos projetos relacionados ao tema no Congresso e disse que agora a Câmara "terá a obrigação moral de votar".

Para o líder do partido de oposição, a partir dos protestos, a população passará a exigir o cumprimento de suas reivindicações. "É preciso votar os reclames da sociedade, como o aumento de verba para a saúde, fim do voto secreto, eleição do presidente do Senado pelo voto aberto. Tudo isso precisa ser entendido como o imperativo da sociedade e Executivo, Legislativo e Judiciário têm que se adequar a isso, começando pelos casos de corrupção que precisam ser exemplarmente resolvidos e punidos", defendeu.

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