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PT votará contra decreto de intervenção no Rio, diz líder

Para o petista, o decreto, assinado hoje por Temer, teve objetivo político de esconder a incapacidade para angariar os votos da Previdência

Câmara: para ser aprovado, são necessários votos favoráveis apenas da maioria dos parlamentares presentes na votação (Ueslei Marcelino/Reuters)

Câmara: para ser aprovado, são necessários votos favoráveis apenas da maioria dos parlamentares presentes na votação (Ueslei Marcelino/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 16 de fevereiro de 2018 às 18h46.

Brasília - O líder do PT na Câmara, Paulo Pimenta (RS), afirmou nesta sexta-feira, 16,que os deputados e senadores do partido votarão contra o decreto que determinou intervenção do governo federal na área da segurança do Estado do Rio de Janeiro.

Para o petista, o decreto, assinado hoje pelo presidente Michel Temer, teve objetivo político de esconder a incapacidade do Palácio do Planalto de angariar os votos necessários para aprovar a reforma da Previdência.

"Nossa opinião e nossa orientação para as bancadas será no sentido de que o PT votará contra esse decreto. Votaremos contra esse decreto", declarou Pimenta em entrevista, ressaltando que acertou a decisão com o líder da legenda no Senado, Lindbergh Farias (RJ).

A previsão é de que o decreto seja votado até a próxima terça-feira, 20, na Câmara e até quinta-feira, 22, no Senado. Para ser aprovado, são necessários votos favoráveis apenas da maioria dos parlamentares presentes na votação.

"Entendemos que a medida não tem como objetivo principal enfrentar o problema da segurança no Rio e, sim, responder a situação delicada e crítica que envolve o governo e sua incapacidade de cumprir sua agenda, em especial a reforma da Previdência. Essa ação anunciada hoje tem muito mais o objetivo político do que operacional", acrescentou o líder do PT na Câmara.

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