PT tenta justificar aliança com Maluf para militantes
Aliança com o PP voltou a ser um dos principais temas abordados na campanha do candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad
Da Redação
Publicado em 7 de julho de 2012 às 14h53.
São Paulo - A aliança com o PP do deputado federal Paulo Maluf voltou a ser um dos principais temas abordados no início da tarde deste sábado, no segundo dia oficial de campanha do candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad. Em plenária realizada no bairro do Itaim Paulista, extremo leste da Capital, o deputado federal Jilmar Tatto (PT-SP) abriu os discursos justificando a polêmica aliança do PT com o partido de Maluf, sob o argumento de que ela foi feita para que Haddad, ainda pouco conhecido da população, tivesse mais tempo na propaganda eleitoral gratuita no rádio e na TV.
Apesar de justificar o acordo para cerca de cem militantes petistas presentes ao evento no bairro do Itaim Paulista, Jilmar Tatto evitou citar o nome de Paulo Maluf. Em seu pronunciamento, o parlamentar argumentou que o acordo com o PP não vai interferir no conteúdo programático da campanha de Fernando Haddad: "O tom de nosso projeto de governo será tocado pelo PT e pelo candidato Fernando Haddad". Tatto disse, ainda, que depois de perder o apoio do PR (que fechou aliança com o tucano José Serra, adversário de Haddad neste pleito), o PT teve de buscar outras alternativas, como o PP, legenda que vinha sendo disputada pelos adversários, sobretudo o PSDB.
Depois das justificativas feitas pelo deputado federal, Haddad falou aos militantes, mas com um outro foco: centrando seu discurso nos ataques ao adversário José Serra e ao prefeito Gilberto Kassab (PSD). O candidato petista acusou Kassab de cuidar apenas de seu recém-criado partido e trabalhar somente meio período pela cidade. E voltou a lembrar que José Serra deixou a administração municipal com menos de dois anos de mandato para disputar o governo do Estado.
Para Haddad, o problema de Serra não é apenas "o abandono da Prefeitura com menos de dois anos de mandato", mas a falta de atenção a uma das áreas mais crítica para a população, a da saúde. O petista disse que seu adversário prometeu cuidar da saúde e não cuidou. "Um (Serra) abandonou a cidade e o outro (Kassab) trabalha apenas meio período", ironizou.
Sobre a justificativa da aliança com o PP de Paulo Maluf, feita por Jilmar Tatto, Haddad destacou, em entrevista à imprensa: "Nunca fulanizamos o debate, nem em relação à oposição. Eu não fico apontando para a oposição, nomeando pessoas e nem secretários do Kassab, prefiro falar de projeto político". Segundo ele, "é necessário escapar de armadilhas como esta e apresentar um acordo político que propicie alternativas ao eleitorado".
São Paulo - A aliança com o PP do deputado federal Paulo Maluf voltou a ser um dos principais temas abordados no início da tarde deste sábado, no segundo dia oficial de campanha do candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad. Em plenária realizada no bairro do Itaim Paulista, extremo leste da Capital, o deputado federal Jilmar Tatto (PT-SP) abriu os discursos justificando a polêmica aliança do PT com o partido de Maluf, sob o argumento de que ela foi feita para que Haddad, ainda pouco conhecido da população, tivesse mais tempo na propaganda eleitoral gratuita no rádio e na TV.
Apesar de justificar o acordo para cerca de cem militantes petistas presentes ao evento no bairro do Itaim Paulista, Jilmar Tatto evitou citar o nome de Paulo Maluf. Em seu pronunciamento, o parlamentar argumentou que o acordo com o PP não vai interferir no conteúdo programático da campanha de Fernando Haddad: "O tom de nosso projeto de governo será tocado pelo PT e pelo candidato Fernando Haddad". Tatto disse, ainda, que depois de perder o apoio do PR (que fechou aliança com o tucano José Serra, adversário de Haddad neste pleito), o PT teve de buscar outras alternativas, como o PP, legenda que vinha sendo disputada pelos adversários, sobretudo o PSDB.
Depois das justificativas feitas pelo deputado federal, Haddad falou aos militantes, mas com um outro foco: centrando seu discurso nos ataques ao adversário José Serra e ao prefeito Gilberto Kassab (PSD). O candidato petista acusou Kassab de cuidar apenas de seu recém-criado partido e trabalhar somente meio período pela cidade. E voltou a lembrar que José Serra deixou a administração municipal com menos de dois anos de mandato para disputar o governo do Estado.
Para Haddad, o problema de Serra não é apenas "o abandono da Prefeitura com menos de dois anos de mandato", mas a falta de atenção a uma das áreas mais crítica para a população, a da saúde. O petista disse que seu adversário prometeu cuidar da saúde e não cuidou. "Um (Serra) abandonou a cidade e o outro (Kassab) trabalha apenas meio período", ironizou.
Sobre a justificativa da aliança com o PP de Paulo Maluf, feita por Jilmar Tatto, Haddad destacou, em entrevista à imprensa: "Nunca fulanizamos o debate, nem em relação à oposição. Eu não fico apontando para a oposição, nomeando pessoas e nem secretários do Kassab, prefiro falar de projeto político". Segundo ele, "é necessário escapar de armadilhas como esta e apresentar um acordo político que propicie alternativas ao eleitorado".