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PT, PSOL e MBL criticam suspensão de investigação sobre Queiroz

Gleisi Hoffmann, Kim Kataguiri, Humberto Costa e Guilherme Boulos se posicionaram contra decisão do STF em suas contas no Twitter

Partidos e organizações com ideais opostas são contrários à decisão do STF (Rodolfo Buhrer/Fabio Rodrigues Pozzebom/Paulo Whitaker/Exame)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 17 de janeiro de 2019 às 16h42.

Última atualização em 17 de janeiro de 2019 às 16h45.

São Paulo - A decisão do ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), de suspender as investigações sobre movimentações financeiras atípicas de Fabrício Queiroz , ex-assessor do senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), e de outros assessores da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), foi criticada no Twitter por parlamentares membros do PT, do PSOL e do Movimento Brasil Livre (MBL). O pedido foi solicitado pela defesa de Flávio, filho mais velho do presidente Jair Bolsonaro.

Presidente nacional do PT, a senadora e deputada federal eleita Gleisi Hoffmann (PR) mostrou indignação com a decisão anunciada no começo da tarde desta quinta-feira, 17. "Muito grave a notícia de que o Supremo suspendeu a investigação sobre o caso. Os pesos e medidas são muito diferentes. Para Lula, basta convicção, para os Bolsonaros nem documento público é considerado", afirmou a petista.

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Kim Kataguiri, uma dos principais líderes do MBL, escreveu que o pedido "cheira muito mal". "Entrar com pedido para ser investigado em foro especial é, no mínimo, suspeito", afirmou o deputado federal eleito do DEM-SP.

O senador Humberto Costa (PT-PE) questionou se a situação vai terminar sem resolução. "Até hoje, MP sequer conseguiu ouvi-los. Vai acabar tudo em pizza?", escreveu em seu Twitter.

O ex-presidenciável Guilherme Boulos (PSOL) ironizou a declaração do deputado federal reeleito Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) feita ano passado de que, para fechar o Supremo Tribunal Federal, bastaria um soldado e um cabo. "STF acaba de suspender a investigação de Queiroz a pedido de Flávio Bolsonaro. O cabo e o soldado já entraram no STF", disse.

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