PT não aceita Anastasia para relatoria do impeachment
Senadores exigem um nome mais "isento" e afirmam que podem levar a decisão para a Justiça
Da Redação
Publicado em 20 de abril de 2016 às 19h08.
São Paulo - Os senadores do PT estão insatisfeitos com a indicação de Antonio Anastasia (PSDB-MG) para a relatoria do processo de impeachment de Dilma Rousseff no Senado. Eles exigem um nome mais "isento" e afirmam que podem levar a decisão para a Justiça.
"O PT não concorda com Anastasia. O relator tinha que ser uma pessoa imparcial, que tivesse essa característica de dialogar com todos os lados, que estivesse aberta à formação de uma convicção", disse Lindbergh Farias (PT-RJ).
O senador não descartou a hipótese de judicializar o processo. "Vamos estudar ainda a questão da Justiça. Mas o fato é que a gente quer na negociação, até segunda-feira, convencer importantes setores dessa Casa, do PMDB, da tese da imparcialidade", disse.
Mais cedo, o advogado-geral da União, Eduardo Cardozo, que é responsável pela defesa da presidente, também não negou que levar determinadas conduções do processo de impeachment para a Justiça seja uma opção.
Lindbergh afirmou que o partido concorda com a indicação de Raimundo Lira (PMDB-PB) para a presidência justamente por ele reunir essas condições e classificou a indicação como uma "vitória" para o governo. "Com o Anastasia, já sabemos que vem um relatório a favor do impeachment", reclamou.
São Paulo - Os senadores do PT estão insatisfeitos com a indicação de Antonio Anastasia (PSDB-MG) para a relatoria do processo de impeachment de Dilma Rousseff no Senado. Eles exigem um nome mais "isento" e afirmam que podem levar a decisão para a Justiça.
"O PT não concorda com Anastasia. O relator tinha que ser uma pessoa imparcial, que tivesse essa característica de dialogar com todos os lados, que estivesse aberta à formação de uma convicção", disse Lindbergh Farias (PT-RJ).
O senador não descartou a hipótese de judicializar o processo. "Vamos estudar ainda a questão da Justiça. Mas o fato é que a gente quer na negociação, até segunda-feira, convencer importantes setores dessa Casa, do PMDB, da tese da imparcialidade", disse.
Mais cedo, o advogado-geral da União, Eduardo Cardozo, que é responsável pela defesa da presidente, também não negou que levar determinadas conduções do processo de impeachment para a Justiça seja uma opção.
Lindbergh afirmou que o partido concorda com a indicação de Raimundo Lira (PMDB-PB) para a presidência justamente por ele reunir essas condições e classificou a indicação como uma "vitória" para o governo. "Com o Anastasia, já sabemos que vem um relatório a favor do impeachment", reclamou.