PT ironiza cancelamento de camarotes em Recife
Partido usou sua página no Facebook para ironizar o ex-aliado e agora adversário político, Eduardo Campos
Da Redação
Publicado em 27 de fevereiro de 2014 às 18h12.
Recife - O PT nacional usou sua página no Facebook para ironizar o ex-aliado e agora adversário político, o governador e presidenciável Eduardo Campos (PSB), diante da decisão do governo de Pernambuco e da prefeitura do Recife de cancelar os camarotes oficiais no bairro do Recife Antigo e no bloco Galo da Madrugada. O anúncio foi feito a menos de uma semana do carnaval.
"O governo de Pernambuco entrou numa saia justa para o carnaval", postou o partido na quarta-feira, 26, um dia depois do anúncio do cancelamento. "Argumentaram que o objetivo é reduzir custos, mas a história não é bem esta".
O PT observa que os pernambucanos fizeram, nas redes sociais, um grande movimento de contestação às despesas que o governo teria com os camarotes VIP's. "A população exigiu que os camarotes oficiais, que seriam montados para abrigar autoridades, artistas, políticos e outros convidados durante a festa, fossem cancelados".
"O PT não tem autoridade para discutir esta questão", rebateu o secretário estadual de Imprensa, Evaldo Costa. "O PT esteve 12 anos à frente da Prefeitura do Recife e manteve, neste período, dois camarotes no carnaval, sem questionar". Para ele, a decisão está consumada, não havendo mais razão para discussão.
O secretário de governo do Recife, Sileno Guedes, admitiu que a contestação popular foi o principal motivo da decisão. "O prefeito Geraldo Julio (PSB) tem os ouvidos abertos para o que as ruas estão dizendo", frisou. "Nosso governo está atento às exigências dos novos tempos".
Em nota, o grupo Direitos Urbanos comemorou a decisão, que assegura ter sido resultado da campanha "Quero minha vaga no camarote VIP do governo - tô pagando".
"Nossa pressão foi forte o suficiente para forçar o governo a repensar sua postura oligárquica", diz a nota também publicada no Facebook, ao lembrar que empenhos já haviam sido liberados, assim como contratação de serviços e montagem da infraestrutura dos camarotes, "o que dá o tom da gambiarra governamental".
O grupo havia protocolado pedido de informações sobre os valores totais e individualizados de todos os gastos à prefeitura e a relação completa de quem teria acesso aos camarotes.
Recife - O PT nacional usou sua página no Facebook para ironizar o ex-aliado e agora adversário político, o governador e presidenciável Eduardo Campos (PSB), diante da decisão do governo de Pernambuco e da prefeitura do Recife de cancelar os camarotes oficiais no bairro do Recife Antigo e no bloco Galo da Madrugada. O anúncio foi feito a menos de uma semana do carnaval.
"O governo de Pernambuco entrou numa saia justa para o carnaval", postou o partido na quarta-feira, 26, um dia depois do anúncio do cancelamento. "Argumentaram que o objetivo é reduzir custos, mas a história não é bem esta".
O PT observa que os pernambucanos fizeram, nas redes sociais, um grande movimento de contestação às despesas que o governo teria com os camarotes VIP's. "A população exigiu que os camarotes oficiais, que seriam montados para abrigar autoridades, artistas, políticos e outros convidados durante a festa, fossem cancelados".
"O PT não tem autoridade para discutir esta questão", rebateu o secretário estadual de Imprensa, Evaldo Costa. "O PT esteve 12 anos à frente da Prefeitura do Recife e manteve, neste período, dois camarotes no carnaval, sem questionar". Para ele, a decisão está consumada, não havendo mais razão para discussão.
O secretário de governo do Recife, Sileno Guedes, admitiu que a contestação popular foi o principal motivo da decisão. "O prefeito Geraldo Julio (PSB) tem os ouvidos abertos para o que as ruas estão dizendo", frisou. "Nosso governo está atento às exigências dos novos tempos".
Em nota, o grupo Direitos Urbanos comemorou a decisão, que assegura ter sido resultado da campanha "Quero minha vaga no camarote VIP do governo - tô pagando".
"Nossa pressão foi forte o suficiente para forçar o governo a repensar sua postura oligárquica", diz a nota também publicada no Facebook, ao lembrar que empenhos já haviam sido liberados, assim como contratação de serviços e montagem da infraestrutura dos camarotes, "o que dá o tom da gambiarra governamental".
O grupo havia protocolado pedido de informações sobre os valores totais e individualizados de todos os gastos à prefeitura e a relação completa de quem teria acesso aos camarotes.