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PT é quem mais pode ganhar com decisão de voto de última hora, diz Eurasia

De acordo com a consultoria, as chances de vitória de um candidato reformista como Geraldo Alckmin são de 20%

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Rodolfo Buhrer/Reuters)

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Rodolfo Buhrer/Reuters)

Valéria Bretas

Valéria Bretas

Publicado em 3 de agosto de 2018 às 16h21.

Última atualização em 3 de agosto de 2018 às 17h13.

São Paulo — Com as convenções partidárias chegando ao fim, o cenário das eleições presidenciais deste ano começa, enfim, a ganhar forma. Faltando dois meses para o primeiro turno, as pesquisas de intenção de voto revelam que mais de um terço do eleitorado está indeciso ou deve votar em branco ou nulo.

Na análise da consultoria Eurasia, é possível que os brasileiros escolham o seu candidato de última hora. Se isso acontecer, o mais provável é que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ou um candidato indicado por ele, herde os votos dos indecisos, na avaliação da consultoria.

Quem não deve se beneficiar com esse movimento, porém, é o ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB). “A nossa conclusão é que Alckmin pode conseguir uma pequena fatia dos votos dos indecisos, assim como outros candidatos também vão garantir sua parte”, diz o relatório da consultoria.

Segundo os analistas, para conseguir sobreviver, o tucano precisa derrubar o deputado federal Jair Bolsonaro (PSL), e não só ampliar sua preferência com o eleitorado. “Alckmin representa um partido tradicional que está associado com corrupção. As chances de vitória de um candidato reformista como ele, na nossa visão, são de 20%”.

Uma segunda hipótese da consultoria sugere que a maioria dos brasileiros que se declaram indecisos deve se abster ou anular seus votos.

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