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PT deixa de convidar PSB e PCdoB para aliança formal

Mesmo sem uma aliança nacional, o PT decidiu apoiar o PSB em quatro Estados, entre eles Pernambuco, apostando que os pessebistas ficarão neutros

O convite para uma aliança nacional será feita apenas ao Pros (Mario Tama/Getty Images)

O convite para uma aliança nacional será feita apenas ao Pros (Mario Tama/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 1 de agosto de 2018 às 20h35.

São Paulo - O PT abriu mão de fazer um convite formal para PSB e PCdoB em torno da candidatura presidencial do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso e condenado na Operação Lava Jato. Mesmo sem uma aliança nacional, o PT decidiu apoiar o PSB em quatro Estados, entre eles Pernambuco, apostando que os pessebistas ficarão neutros na campanha presidencial e não fecharão com o candidato Ciro Gomes (PDT).

O convite para uma aliança nacional será feita apenas ao Pros, conforme resolução aprovada pela Executiva Nacional do partido nesta quarta-feira, 1.º, em Brasília. Na reunião, o PT bateu o martelo para apoiar o PSB em quatro Estados: Pernambuco, Amazonas, Amapá e Paraíba, assim como dar apoio ao PCdoB no Maranhão. Na resolução, o partido fala em abrir condições para um apoio em torno de Lula e a eleição de um governo de esquerda no pleito de outubro.

"Nessa perspectiva, o PT decide incorporar-se às campanhas em que esses aliados históricos disputam governos estaduais, criando as condições para ampliar nacionalmente o apoio à candidatura Lula", diz trecho da resolução.

O PT reforçou que a candidatura de Lula é "prioridade absoluta" para o partido. A legenda vai oficializar o nome do ex-presidente no próximo sábado, 4, durante encontro nacional na capital paulista.

A direção do partido, conforme o documento, intensificou o diálogo com PSB e PCdoB nos últimos dias para fortalecer uma unidade em torno da candidatura de Lula "e construir as condições políticas para que uma aliança progressista governe o País a partir de janeiro de 2019".

O PT está com esses dois partidos em quatro Estados: Bahia, Acre, Ceará e Maranhão. A executiva petista destacou que ainda trabalha para construir alianças "no maior número possível de Estados."

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