Marina Silva: candidata pode perder um aliado (Marcello Casal Jr/Agência Brasil)
Da Redação
Publicado em 20 de agosto de 2014 às 19h17.
Última atualização em 7 de fevereiro de 2018 às 18h32.
Brasília - O presidente do PSL, Luciano Bivar, afirmou no final da tarde desta quarta-feira, 20, ao Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, que o partido não vai se coligar com a chapa presidencial encabeçada por Marina Silva (PSB).
O PSL era um dos seis partidos que formavam a coligação em torno da candidatura de Eduardo Campos, morto em acidente aéreo em Santos (SP) na semana passada. "Vamos seguir sem candidato à Presidência da República", afirmou o dirigente partidário.
Segundo ele, pesou na decisão a desconfiança de que a Marina não cumprirá os acordos feitos inicialmente por Campos.
Apesar de alguns integrantes da cúpula do PSB afirmarem que todos os compromissos construídos por Campos serão cumpridos por Marina, o presidente do PSL afirma que nenhum deles pode falar pela ex-ministra.
Além disso, ele contou que não foi procurado por Marina para fazer a composição na chapa.
O presidente do PHS, Eduardo Machado, mostrou-se contrariado com a decisão da cúpula do PSB de indicar o nome do deputado Beto Albuquerque para ser o vice na chapa de Marina Silva.
Machado disse não contestar o nome, mas a forma como foi conduzido o processo, em que o partido não foi chamado para opinar.
"Achei deselegante. Foi feito sem discutir internamente. Mas estamos 100% com Marina em razão de Beto Albuquerque ter o apoio dos familiares de Eduardo Campos", disse.
Está previsto para esta quinta-feira, dia 21, um encontro com todos os integrantes da coligação na sede do PSB em Brasília em que será formalizada a nova chapa presidencial - que será encaminhada ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).