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PSDB quer depoimento de Pessoa analisado em ação sobre Dilma

O partido é autor da ação que pede que a investigação de fatos ligados à campanha que reelegeu Dilma presidente

Eleições 2014: PSDB acusa abuso de poder político e econômico por parte do PT no processo eleitoral no ano passado (Paulo Whitaker e Sergio Moraes/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 4 de setembro de 2015 às 20h44.

Brasília - O PSDB pediu nesta sexta-feira, 4, que o Tribunal Superior Eleitoral ( TSE ) junte um depoimento do empreiteiro Ricardo Pessoa, dono da UTC e um dos delatores da Operação Lava Jato, a um inquérito do qual a presidente Dilma Rousseff é alvo.

O partido é autor da ação que pede que a investigação de fatos ligados à campanha que reelegeu Dilma presidente.

A sigla acusa abuso de poder político e econômico no processo eleitoral no ano passado e, no limite, a ação pode resultar na perda de mandato da petista e de seu vice, Michel Temer (PMDB).

Os autores da ação querem que seja levada em consideração no processo em curso no TSE a fala de Pessoa na qual ele afirma ter feito depósitos oficiais em contas do PT.

O depoimento do empreiteiro foi prestado nesta quinta-feira, 3, ao juiz Sérgio Moro. O delator falou ontem à Justiça como testemunha de acusação no processo em que são réus o presidente da Odebrecht, Marcelo Bahia Odebrecht, e executivos ligados ao grupo.

Os tucanos já tinham pedido à Corte eleitoral a oitiva de Pessoa como testemunha da ação eleitoral, já que ele foi citado por outro delator da Lava Jato, o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa.

Apesar de ter sido autorizado pelo ministro relator da ação, João Otávio de Noronha, o depoimento do empreiteiro está suspenso devido ao sigilo do acordo de delação premiada firmado pelo dono da UTC com o Ministério Público Federal.

O PSDB aproveitou o pedido protocolado ontem para reiterar a oitiva de Pessoa.

O pedido protocolado hoje depende de decisão de Noronha, mas a expectativa da defesa é de que ele seja acatado. O relator já aceitou no passado outras solicitações feitas pelo PSDB como a oitiva do doleiro Alberto Youssef, de Costa e Pessoa.

O presidente da UTC Engenharia é apontado pelo Ministério Público Federal e pela Polícia Federal como o presidente do 'clube vip' das empreiteiras que se apossaram de contratos bilionários da Petrobras entre 2004 e 2014.

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Brasília - O PSDB pediu nesta sexta-feira, 4, que o Tribunal Superior Eleitoral ( TSE ) junte um depoimento do empreiteiro Ricardo Pessoa, dono da UTC e um dos delatores da Operação Lava Jato, a um inquérito do qual a presidente Dilma Rousseff é alvo.

O partido é autor da ação que pede que a investigação de fatos ligados à campanha que reelegeu Dilma presidente.

A sigla acusa abuso de poder político e econômico no processo eleitoral no ano passado e, no limite, a ação pode resultar na perda de mandato da petista e de seu vice, Michel Temer (PMDB).

Os autores da ação querem que seja levada em consideração no processo em curso no TSE a fala de Pessoa na qual ele afirma ter feito depósitos oficiais em contas do PT.

O depoimento do empreiteiro foi prestado nesta quinta-feira, 3, ao juiz Sérgio Moro. O delator falou ontem à Justiça como testemunha de acusação no processo em que são réus o presidente da Odebrecht, Marcelo Bahia Odebrecht, e executivos ligados ao grupo.

Os tucanos já tinham pedido à Corte eleitoral a oitiva de Pessoa como testemunha da ação eleitoral, já que ele foi citado por outro delator da Lava Jato, o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa.

Apesar de ter sido autorizado pelo ministro relator da ação, João Otávio de Noronha, o depoimento do empreiteiro está suspenso devido ao sigilo do acordo de delação premiada firmado pelo dono da UTC com o Ministério Público Federal.

O PSDB aproveitou o pedido protocolado ontem para reiterar a oitiva de Pessoa.

O pedido protocolado hoje depende de decisão de Noronha, mas a expectativa da defesa é de que ele seja acatado. O relator já aceitou no passado outras solicitações feitas pelo PSDB como a oitiva do doleiro Alberto Youssef, de Costa e Pessoa.

O presidente da UTC Engenharia é apontado pelo Ministério Público Federal e pela Polícia Federal como o presidente do 'clube vip' das empreiteiras que se apossaram de contratos bilionários da Petrobras entre 2004 e 2014.

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