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PSDB não fez acordo em CPI, diz Aécio

Na sessão de ontem da CPI, articulação da base aliada e da oposição impediram a votação de requerimentos para chamar para depor integrantes do PT e do PSDB

Senador Aécio Neves: em nota, o tucano diz que essa é a "posição inarredável do PSDB" (Geraldo Magela/Agência Senado)
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Da Redação

Publicado em 6 de novembro de 2014 às 16h07.

Brasília - O presidente do PSDB e candidato derrotado ao Palácio do Planalto, senador Aécio Neves (MG), divulgou nesta quinta-feira uma nota na qual diz que o partido que preside não fez "qualquer tipo de acordo" para barrar as apurações da Comissão Parlamentar de Inquérito mista da Petrobras .

Na sessão de ontem da CPI, uma articulação de parlamentares da base aliada e da oposição impediram a votação de requerimentos para chamar para depor integrantes do PT e do PSDB, como a presidente Dilma Rousseff, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o próprio Aécio.

"O PSDB não pactua com qualquer tipo de acordo que impeça o avanço das investigações da CPMI da Petrobras", afirma a nota.

"Lutamos pela instalação da CPMI. Temos de ir a fundo na apuração do chamado 'Petrolão' e na responsabilização de todos que cometeram eventuais crimes, independentemente da filiação partidária", completa.

Na nota, o tucano diz que essa é a "posição inarredável do PSDB".

Ontem, no primeiro discurso no plenário do Senado após o segundo turno presidencial, Aécio condicionou a abertura do diálogo com Dilma às investigações das denúncias que envolvem a Petrobras.

"Qualquer diálogo tem que estar condicionado ao aprofundamento das investigações e exemplares punições daqueles que protagonizaram o maior escândalo de corrupção do país conhecido como petrolão", afirmou o senador mineiro, que foi efusivamente aplaudido em plenário.

O tucano disse ontem que o esquema de corrupção só veio à tona porque não foi possível abafar os delatores do esquema da Petrobras.

Aécio afirmou ainda que esconder e camuflar são a tônica do atual governo. Ele mencionou que a corrupção chegou a níveis nunca antes atingidos no país.

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Na sessão de ontem da CPI, uma articulação de parlamentares da base aliada e da oposição impediram a votação de requerimentos para chamar para depor integrantes do PT e do PSDB, como a presidente Dilma Rousseff, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o próprio Aécio.

"O PSDB não pactua com qualquer tipo de acordo que impeça o avanço das investigações da CPMI da Petrobras", afirma a nota.

"Lutamos pela instalação da CPMI. Temos de ir a fundo na apuração do chamado 'Petrolão' e na responsabilização de todos que cometeram eventuais crimes, independentemente da filiação partidária", completa.

Na nota, o tucano diz que essa é a "posição inarredável do PSDB".

Ontem, no primeiro discurso no plenário do Senado após o segundo turno presidencial, Aécio condicionou a abertura do diálogo com Dilma às investigações das denúncias que envolvem a Petrobras.

"Qualquer diálogo tem que estar condicionado ao aprofundamento das investigações e exemplares punições daqueles que protagonizaram o maior escândalo de corrupção do país conhecido como petrolão", afirmou o senador mineiro, que foi efusivamente aplaudido em plenário.

O tucano disse ontem que o esquema de corrupção só veio à tona porque não foi possível abafar os delatores do esquema da Petrobras.

Aécio afirmou ainda que esconder e camuflar são a tônica do atual governo. Ele mencionou que a corrupção chegou a níveis nunca antes atingidos no país.

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