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PSB articula voo solo de Lacerda em MG em 2014

O prefeito de Belo Horizonte reúne-se nesta quarta com o presidente do partido, Eduardo Campos


	O prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda, negou que tenha planos de deixar o Executivo municipal
 (Roosewelt Pinheiro/ABr)

O prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda, negou que tenha planos de deixar o Executivo municipal (Roosewelt Pinheiro/ABr)

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Da Redação

Publicado em 12 de março de 2013 às 17h44.

Belo Horizonte - Depois de ser cortejado por PT e PSDB para disputar o governo de Minas Gerais, o PSB do prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda, começa a articular a possibilidade de alçar voo solo no Estado em 2014.

Apesar de afirmar que não pretende deixar o Executivo municipal, Lacerda reúne-se nesta quarta-feira em Brasília com o presidente nacional da legenda, o governador Eduardo Campos (PE), e pode garantir palanque em território mineiro para uma possível candidatura do socialista à Presidência.

Com boa aceitação entre o eleitorado do Nordeste, Campos necessita de penetração no Sudeste e uma candidatura de Lacerda ao governo mineiro em 2014 daria ao presidente socialista espaço garantido no segundo maior colégio eleitoral do País. Ex-dono de empresas de telecomunicações, o prefeito também bom trânsito entre empresários, o que Campos também começa a articular já visando a possibilidade da candidatura à Presidência.

Aliado de primeira mão do senador Aécio Neves (PSDB-MG), provável candidato da oposição na corrida presidencial de 2014, Lacerda era considerado pelos tucanos o principal nome para a sucessão estadual. Mas o tucanato mineiro já começa a trabalhar outras possibilidade para a disputa, como o do vice-governador Alberto Pinto Coelho (PP) e o da secretária de Planejamento, Renata Vilhena.

A justificativa oficial é de que o socialista já manifestou diversas vezes a intenção de permanecer na prefeitura. "Não está nos meus planos pessoais qualquer candidatura ano que vem", disse Lacerda na segunda-feira (11), ao lado do vice-governador, durante posse do novo secretariado municipal. Mas as articulações de Campos também pesam na estratégia do PSDB e o próprio prefeito indicou que sua permanência no cargo depende de "até onde eu posso ser dono do meu destino".

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