Protestos contra aumento das passagens abalam SP e Rio
A Folha de São Paulo revelou que sete de seus jornalistas foram feridos, incluindo dois atingidos no rosto por balas de borracha
Da Redação
Publicado em 14 de junho de 2013 às 07h23.
São Paulo - Milhares de pessoas protestaram nesta quinta-feira, no Rio de Janeiro e em São Paulo, contra o aumento das passagens dos ônibus urbanos, enfrentando a polícia militar nas duas cidades.
Em São Paulo, mais de 5 mil manifestantes ocuparam o coração da cidade, no quarto protesto contra a elevação dos preços das passagens de ônibus, trem e metrô.
A polícia militar agiu com extremo rigor para dispersar os manifestantes na Avenida Paulista, disparando balas de borracha e bombas de gás lacrimogêneo.
Segundo a polícia, 160 pessoas foram detidas. A imprensa paulista informou 55 feridos.
A Folha de São Paulo revelou que sete de seus jornalistas foram feridos, incluindo dois atingidos no rosto por balas de borracha.
"Queremos acabar com o aumento e também passe grátis (nos transportes) para todos", disse à AFP a estudante Aline Bailo, de 23 anos.
O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, afirmou que o aumento será mantido e destacou que o reajuste foi "bastante inferior à inflação".
"Depredação, violência e obstrução das vias públicas não são aceitáveis. O governo de São Paulo não vai tolerar vandalismo", disse o governador Geraldo Alckmin.
No Rio de Janeiro, ao menos 2 mil pessoas protestaram contra o aumento das passagens de ônibus bloqueando a Avenida Rio Branco.
Gritando palavras de ordem como "o Rio vai parar se a passagem não baixar", os manifestantes exigiram a suspensão do aumento das tarifas nos transportes coletivos. No dia 1º de junho, a passagem de ônibus subiu de R$ 2,75 para R$ 2,95.
"Não aguentamos mais essa sucessão de aumentos, enquanto gasta-se bilhões com a Copa do Mundo", disse a estudante Halux Maranhão, que segurava uma rosa branca.
O ator Gabriel Garcia, de 29 anos, disse que, apesar de a manifestação provocar transtornos à população, é um mal necessário: "quero viver numa cidade melhor, que respeita seus cidadãos".
A manifestação, que começou de forma pacífica, degenerou em violência após grupos queimarem latas de lixo e a polícia utilizar bombas de efeito moral para dispersá-los.
Um jovem manifestante recebeu uma pedrada na cabeça e um policial foi ferido, segundo a TV local.
A Anistia Internacional (AI) manifestou sua preocupação com a violência, a repressão policial e a prisão de jornalistas.
"Observamos com preocupação o aumento da violência na repressão aos protestos contra o aumento das passagens de ônibus no Rio de Janeiro e em São Paulo", disse a AI em um comunicado.
São Paulo - Milhares de pessoas protestaram nesta quinta-feira, no Rio de Janeiro e em São Paulo, contra o aumento das passagens dos ônibus urbanos, enfrentando a polícia militar nas duas cidades.
Em São Paulo, mais de 5 mil manifestantes ocuparam o coração da cidade, no quarto protesto contra a elevação dos preços das passagens de ônibus, trem e metrô.
A polícia militar agiu com extremo rigor para dispersar os manifestantes na Avenida Paulista, disparando balas de borracha e bombas de gás lacrimogêneo.
Segundo a polícia, 160 pessoas foram detidas. A imprensa paulista informou 55 feridos.
A Folha de São Paulo revelou que sete de seus jornalistas foram feridos, incluindo dois atingidos no rosto por balas de borracha.
"Queremos acabar com o aumento e também passe grátis (nos transportes) para todos", disse à AFP a estudante Aline Bailo, de 23 anos.
O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, afirmou que o aumento será mantido e destacou que o reajuste foi "bastante inferior à inflação".
"Depredação, violência e obstrução das vias públicas não são aceitáveis. O governo de São Paulo não vai tolerar vandalismo", disse o governador Geraldo Alckmin.
No Rio de Janeiro, ao menos 2 mil pessoas protestaram contra o aumento das passagens de ônibus bloqueando a Avenida Rio Branco.
Gritando palavras de ordem como "o Rio vai parar se a passagem não baixar", os manifestantes exigiram a suspensão do aumento das tarifas nos transportes coletivos. No dia 1º de junho, a passagem de ônibus subiu de R$ 2,75 para R$ 2,95.
"Não aguentamos mais essa sucessão de aumentos, enquanto gasta-se bilhões com a Copa do Mundo", disse a estudante Halux Maranhão, que segurava uma rosa branca.
O ator Gabriel Garcia, de 29 anos, disse que, apesar de a manifestação provocar transtornos à população, é um mal necessário: "quero viver numa cidade melhor, que respeita seus cidadãos".
A manifestação, que começou de forma pacífica, degenerou em violência após grupos queimarem latas de lixo e a polícia utilizar bombas de efeito moral para dispersá-los.
Um jovem manifestante recebeu uma pedrada na cabeça e um policial foi ferido, segundo a TV local.
A Anistia Internacional (AI) manifestou sua preocupação com a violência, a repressão policial e a prisão de jornalistas.
"Observamos com preocupação o aumento da violência na repressão aos protestos contra o aumento das passagens de ônibus no Rio de Janeiro e em São Paulo", disse a AI em um comunicado.