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Protesto em Copacabana por morte de dançarino interdita vias

O corpo de Douglas Rafael, 25 anos, foi encontrado dentro de uma escola municipal, na favela, por policiais da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP)


	Policiais patrulham via da favela Pavão-Pavãozinho: segundo ONG, com base em denúncia de moradores, morte foi consequência de espancamento por policiais da UPP
 (Ricardo Moraes/Reuters)

Policiais patrulham via da favela Pavão-Pavãozinho: segundo ONG, com base em denúncia de moradores, morte foi consequência de espancamento por policiais da UPP (Ricardo Moraes/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 22 de abril de 2014 às 19h39.

Rio de Janeiro - A Avenida Nossa Senhora de Copacabana e as ruas Barata Ribeiro e Pompeu Loureiro, em Copacabana, zona sul do Rio de Janeiro, estão interditadas na altura da comunidade do Pavão-Pavãozinho, devido a um protesto de moradores pela morte do dançarino Douglas Rafael da Silva Pereira. Eles atearam fogo em objetos, fazendo barricadas em alguns pontos das vias.

A estação do metrô na Rua Sá Ferreira, nas proximidades da favela, foi fechada.

O corpo de Douglas Rafael, 25 anos, foi encontrado dentro de uma escola municipal, na favela, por policiais da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP).

Ele era morador na comunidade e se apresentava em programa de auditório da Rede Globo. A assessoria de imprensa do Comando de Polícia Pacificadora informou que a polícia foi chamada por moradores para retirar um corpo encontrado dentro da escola, que não tinha sinais de bala.

Segundo a ONG Justiça Global e a Rede de Comunidades e Movimentos Contra a Violência, com base em denúncia de moradores, a morte do rapaz foi consequência de espancamento, por policiais da UPP, na madrugada de hoje.

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