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Protesto contra Plano de Demissão fecha trecho da Paulista

Universidade de São Paulo aprovou ontem (2) o chamado Plano de Demissão Voluntária

Protesto de funcionários da USP no Campus Butantã: Conselho Universitário aprovou Plano de Demissões Voluntárias (Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

Protesto de funcionários da USP no Campus Butantã: Conselho Universitário aprovou Plano de Demissões Voluntárias (Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 3 de setembro de 2014 às 16h25.

São Paulo - Cerca de 600 pessoas, segundo estimativa da Polícia Militar, ocupam todas as faixas da pista da Avenida Paulista, no trecho de um quarteirão, em frente ao vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp). O grupo é formado por sindicalistas e funcionários da Universidade de São Paulo (USP) e protesta contra a aprovação, ontem (2) pela Universidade, do Plano de Demissão Voluntária (PDV).

Os servidores estão em greve desde maio para pleitear reajuste salarial 9,78% ante uma oferta de 5,2%. Apesar de pacífico, o ato prejudica o trânsito na região e agentes da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) orientam os motoristas para os desvios.

Após encerramento do ato, por volta das 15h, os servidores da Universidade de São Paulo (USP) saíram em caminhada rumo à sede Conselho dos Reitores das Universidades, localizado na rua Itapeva, próximo à avenida Paulista.

Funcionários das demais universidades estaduais (Unicamp e Uninesp) e alguns estudantes se juntaram à manifestação a fim de pedir aos reitores para atender às reivindicações da categoria, que está em greve desde maio último.

Vanessa Couto, estudante de nutrição, e membro do Diretório Acadêmico, disse que apoia o movimento por ser contra a intenção da universidade em privatizar o Hospital Universitário. Ela acha que o campus tem sido elitizado, dificultando o acesso dos mais humildes.

“Com esse ato queremos pressionar os reitores a concederem não apenas o reajuste salarial e a revisão do PDV”, disse Claudionor Brandão, diretor do Sindicato dos Trabalhadores da USP, complementando que a categoria quer ainda a abertura das contas da universidade. “Eles só nos mostram tabelas”, queixou-se ele.

Atualizado às 16h25

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