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Protesto contra aumento das passagens toma ruas de São Paulo

A quinta manifestação contra o preço das passagens dos transportes públicos, organizada pelo MPL, começou no final da tarde de hoje

Manifestante segura cartaz durante protesto contra o aumento da tarifa do transporte em São Paulo (Nacho Doce/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de janeiro de 2015 às 19h58.

São Paulo - A quinta manifestação contra o preço das passagens dos transportes públicos na capital paulista, organizada pelo Movimento Passe Livre (MPL), começou por volta das 17h de hoje (27), no Largo do Batata, região oeste da capital paulista, próximo à estação Faria Lima do metrô, de onde saiu às 19h45 para o Terminal Pinheiros, seguindo pela Avenida Faria Lima e a Marginal Pinheiros.

Desde o último dia 6, o valor subiu para R$ 3,50 e o objetivo da manifestação é fazer com que as passagens de trem, metrô e ônibus voltem a custar R$ 3 imediatamente.

Mas o que o MPL pretende mesmo é o transporte coletivo gratuito para todas as pessoas. Antes de começar o ato, o trajeto foi decidido em assembleia.

Tanto a Polícia Militar quanto o MPL estimam que havia cerca de mil pessoas na concentração do ato.

A manifestação segue pacífica. Os policiais farão dois cordões para acompanhar os manifestantes, de cada lado da passeata, segundo a comandante. Algumas pessoas mascaradas estavam na concentração.

A comandante da operação da polícia, a major da PM Dulcinéia Lopes de Oliveira, disse que os manifestantes apenas poderão utilizar a pista local da marginal Pinheiros. De acordo com ela, são 350 policiais na operação, além de 60 carros e 46 motos.

“A violência do Estado não vai nos amedrontar, nos intimidar, nem nos desorganizar”, divulgou o MPL em nota.

“Ela é incapaz de matar a vontade, que se espalha por toda a cidade, de pôr um fim a esse sistema de transporte que impõe limites à vida da população para enriquecer alguns poucos”, completou.

Na última manifestação, dia 23, a PM usou bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha para dispersar a multidão. Segundo a PM, rojões e bombas foram atirados contra policiais.

A ação da polícia atingiu pessoas que protestavam pacificamente. O MPL afirmou que “é no mínimo absurdo que, depois que supostos rojões são atirados de um edifício contra os manifestantes, os policiais ataquem a manifestação, de onde não partiu nenhuma agressão”.

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São Paulo - A quinta manifestação contra o preço das passagens dos transportes públicos na capital paulista, organizada pelo Movimento Passe Livre (MPL), começou por volta das 17h de hoje (27), no Largo do Batata, região oeste da capital paulista, próximo à estação Faria Lima do metrô, de onde saiu às 19h45 para o Terminal Pinheiros, seguindo pela Avenida Faria Lima e a Marginal Pinheiros.

Desde o último dia 6, o valor subiu para R$ 3,50 e o objetivo da manifestação é fazer com que as passagens de trem, metrô e ônibus voltem a custar R$ 3 imediatamente.

Mas o que o MPL pretende mesmo é o transporte coletivo gratuito para todas as pessoas. Antes de começar o ato, o trajeto foi decidido em assembleia.

Tanto a Polícia Militar quanto o MPL estimam que havia cerca de mil pessoas na concentração do ato.

A manifestação segue pacífica. Os policiais farão dois cordões para acompanhar os manifestantes, de cada lado da passeata, segundo a comandante. Algumas pessoas mascaradas estavam na concentração.

A comandante da operação da polícia, a major da PM Dulcinéia Lopes de Oliveira, disse que os manifestantes apenas poderão utilizar a pista local da marginal Pinheiros. De acordo com ela, são 350 policiais na operação, além de 60 carros e 46 motos.

“A violência do Estado não vai nos amedrontar, nos intimidar, nem nos desorganizar”, divulgou o MPL em nota.

“Ela é incapaz de matar a vontade, que se espalha por toda a cidade, de pôr um fim a esse sistema de transporte que impõe limites à vida da população para enriquecer alguns poucos”, completou.

Na última manifestação, dia 23, a PM usou bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha para dispersar a multidão. Segundo a PM, rojões e bombas foram atirados contra policiais.

A ação da polícia atingiu pessoas que protestavam pacificamente. O MPL afirmou que “é no mínimo absurdo que, depois que supostos rojões são atirados de um edifício contra os manifestantes, os policiais ataquem a manifestação, de onde não partiu nenhuma agressão”.

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