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Proposta fixa regras de trabalho para técnico de futebol

"Proposta tende a equalizar relações entre treinadores e clubes, definindo tempo mínimo de contrato" de seis meses, disse José Rocha, autor do projeto


	Técnico: hoje, lei apenas fixa espaço máximo de dois anos para contrato de treinador
 (REUTERS/Marcelo Del Pozo)

Técnico: hoje, lei apenas fixa espaço máximo de dois anos para contrato de treinador (REUTERS/Marcelo Del Pozo)

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Da Redação

Publicado em 10 de julho de 2014 às 16h41.

São Paulo - Um projeto de autoria do deputado José Rocha (PR-BA), que segue em trâmite na Câmara dos Deputados, determina normas de trabalho para treinadores de futebol. O texto delimita o tempo mínimo de seis meses para o contrato com técnicos nos clubes brasileiros.

"A proposta tende a equalizar relações entre treinadores e clubes, definindo tempo mínimo de contrato, que hoje se encontra omisso", disse José Rocha à Agência Câmara de Notícias.

Hoje, a Lei do Treinador Profissional de Futebol (8.650/93) apenas fixa espaço máximo de dois anos para o contrato.

De acordo com a proposta, o documento terá de prever verba indenizatória para assegurar que o treinador recolha a soma das remunerações previstas até o fim do contrato.

"Estendemos aos treinadores direitos que são semelhantes aos conferidos a atletas, já que, pela Constituição, todos são iguais perante a lei", afirma o deputado do PR da Bahia.

O projeto prevê ainda que os intervalos de concentração, deslocamentos e pré-temporada devem ser remunerados como acréscimos de salário ao técnico.

Além disso, assegura um dia de repouso por semana ao treinador, preferencialmente depois do jogo do fim de semana.

O projeto corre em caráter conclusivo e será avaliado pela Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público, pela Comissão de Esporte e pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ).

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