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Projeto da meta do superávit será votado novamente

Parlamentares do governo e da oposição decidiram nesta quarta-feira refazer a votação do projeto que amplia descontos na meta

Congresso Nacional: proposta deve ser novamente analisada pela CMO na tarde desta quarta (Valter Campanato/Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 19 de novembro de 2014 às 13h06.

Brasília - Parlamentares do governo e da oposição decidiram nesta quarta-feira refazer a votação do projeto que amplia os descontos na meta do superávit primário na Comissão Mista de Orçamento (CMO).

O projeto já havia sido aprovado em tumultuada reunião da CMO na noite de terça-feira, mas a oposição, sob o argumento de que a reunião desrespeitou as regras do regimento, declarou obstrução a toda e qualquer votação até que a reunião da terça-feira fosse anulada.

A proposta deve ser novamente analisada pela CMO na tarde desta quarta, segundo o acordo fechado em reunião entre líderes de bancada da Câmara e do Senado com o presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), e o relator do projeto, senador Romero Jucá (PMDB-RR).

Depois de passar pela CMO, a proposta ainda precisa ser votada no plenário do Congresso Nacional, cuja pauta está trancada por mais de 30 vetos.

Com o acordo, a oposição conseguiu adiar em uma semana a sessão do Congresso, que estava prevista para esta quarta, e ainda não há garantias de que não vá alongar o processo de discussão dos vetos.

O texto aprovado permite que o governo possa abater do resultado fiscal deste ano todos os investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e as desonerações tributárias.

O projeto altera a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2014 e, na prática, livra o governo de ter de cumprir qualquer objetivo fiscal neste ano.

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Brasília - Parlamentares do governo e da oposição decidiram nesta quarta-feira refazer a votação do projeto que amplia os descontos na meta do superávit primário na Comissão Mista de Orçamento (CMO).

O projeto já havia sido aprovado em tumultuada reunião da CMO na noite de terça-feira, mas a oposição, sob o argumento de que a reunião desrespeitou as regras do regimento, declarou obstrução a toda e qualquer votação até que a reunião da terça-feira fosse anulada.

A proposta deve ser novamente analisada pela CMO na tarde desta quarta, segundo o acordo fechado em reunião entre líderes de bancada da Câmara e do Senado com o presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), e o relator do projeto, senador Romero Jucá (PMDB-RR).

Depois de passar pela CMO, a proposta ainda precisa ser votada no plenário do Congresso Nacional, cuja pauta está trancada por mais de 30 vetos.

Com o acordo, a oposição conseguiu adiar em uma semana a sessão do Congresso, que estava prevista para esta quarta, e ainda não há garantias de que não vá alongar o processo de discussão dos vetos.

O texto aprovado permite que o governo possa abater do resultado fiscal deste ano todos os investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e as desonerações tributárias.

O projeto altera a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2014 e, na prática, livra o governo de ter de cumprir qualquer objetivo fiscal neste ano.

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