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Programas sociais sofrerão forte avaliação, diz Meirelles

Ele, no entanto, não anunciou nenhuma medida concreta, argumentando que elas virão "no momento certo", para que sejam "maturadas"

Programas sociais: ele, no entanto, não anunciou nenhuma medida concreta, argumentando que elas virão "no momento certo", para que sejam "maturadas" (Jefferson Rudy/ Agência Senado)
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Da Redação

Publicado em 13 de maio de 2016 às 13h41.

Brasília - O ministro da Fazenda , Henrique Meirelles , disse nesta sexta-feira que é preciso haver "avaliação bastante forte e bastante cuidadosa" dos programas sociais, após ter destacado a sustentabilidade futura da dívida pública como principal prioridade em termos de política econômica.

"O fato de se manter um programa social não quer dizer que se possa manter mau uso", afirmou Meirelles na sua primeira coletiva de imprensa no cargo, durante a qual reiterou que o governo tomará medidas duras mirando o reequilíbrio das contas públicas.

Ele, no entanto, não anunciou nenhuma medida concreta, argumentando que elas virão "no momento certo", para que sejam "maturadas".

Neste cenário, Meirelles não descartou aumento de impostos ou a retomada da CPMF, afirmando que caso seja necessário, um tributo será aplicado de forma temporária.

Segundo o ministro, os membros de sua equipe serão anunciados na segunda-feira, incluindo quem presidirá o Banco Central.

Meirelles adiantou que Tarcisio Godoy será seu secretário-executivo e, quando questionado sobre a permanência de Alexandre Tombini à frente do BC, disse que o anúncio não significava necessariamente que o presidente não seria o mesmo.

Ainda sobre equipe, Meirelles afirmou que as nomeações para os bancos públicos serão feitas com base em critérios técnicos e que ele irá avaliar os nomes, independentemente de filiações partidárias ou indicações.

Ainda sem apresentar medidas concretas, Meirelles afirmou que a inflação vai voltar para a meta e que a política fiscal vai ajudar no processo de convergência para o alvo fiscal. Este ano, a meta é de 4,5 por cento pelo IPCA com margem de tolerância de dois pontos.

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Ele, no entanto, não anunciou nenhuma medida concreta, argumentando que elas virão "no momento certo", para que sejam "maturadas".

Neste cenário, Meirelles não descartou aumento de impostos ou a retomada da CPMF, afirmando que caso seja necessário, um tributo será aplicado de forma temporária.

Segundo o ministro, os membros de sua equipe serão anunciados na segunda-feira, incluindo quem presidirá o Banco Central.

Meirelles adiantou que Tarcisio Godoy será seu secretário-executivo e, quando questionado sobre a permanência de Alexandre Tombini à frente do BC, disse que o anúncio não significava necessariamente que o presidente não seria o mesmo.

Ainda sobre equipe, Meirelles afirmou que as nomeações para os bancos públicos serão feitas com base em critérios técnicos e que ele irá avaliar os nomes, independentemente de filiações partidárias ou indicações.

Ainda sem apresentar medidas concretas, Meirelles afirmou que a inflação vai voltar para a meta e que a política fiscal vai ajudar no processo de convergência para o alvo fiscal. Este ano, a meta é de 4,5 por cento pelo IPCA com margem de tolerância de dois pontos.

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