Programas de saúde coletivos irão aproximar Brics, diz Temer
Temer destacou, como forma de aproximação dos povos do Brics, a adoção de programas de saúde coletivos assemelhados
Da Redação
Publicado em 18 de outubro de 2016 às 12h13.
O presidente Michel Temer disse hoje (18), durante visita ao Japão , estar satisfeito com a forma como outros chefes de Estado têm acolhido suas propostas, em especial no âmbito do Brics , grupo formado pelo Brasil, a Rússia, Índia, China e África do Sul.
Sem entrar em detalhes sobre as propostas, Temer destacou, como forma de aproximação dos povos do Brics, a adoção de programas de saúde coletivos assemelhados.
Em relação à política interna, ele afirmou que as denúncias da Odebrecht contra o ministro Geddel Vieira Lima, da Secretaria de Governo, Moreira Franco, secretário executivo do Programa de Parcerias de Investimentos, e Romero Jucá, presidente do PMDB, precisam se consolidar. "Se um dia se consolidarem, o governo verá o que fazer".
Perguntado sobre a forma como outros líderes têm visto o seu governo, Temer disse acreditar que o veem de forma positiva.
“Seria um pouco pretensioso [dizer isso], mas acho que veem com simpatia. Com toda franqueza, em todas reuniões em que estive verifiquei que havia muito acolhimento, tranquilidade e compreensão das palavras que digo”, disse o presidente brasileiro ao chegar ao Japão.
“Em um jantar em que estivemos do Brics, levantei o tema da aproximação dos povos do bloco. Mencionei que uma das razões que poderiam aproximar os povos seria se tivéssemos programas de saúde coletivos assemelhados. A Índia, por exemplo, tem, em matéria de remédios, muita evolução. Interessante como isso foi muito bem acolhido e faté objeto de manifestação do presidente russo, Vladimir Putin, quando fizemos a segunda plenária do Brics. Ele começou dizendo 'olha, como disse meu colega brasileiro...' e daí foi exatamente nessa linha”, afirmou.
Japão
No Japão, Temer se encontrará o imperador Akihito, com o primeiro-ministro Shinzo Abe e com lideranças empresariais japonesas e investidores dos dois países.
“Queremos trazer a ideia da parceria Brasil e Japão. Não apenas levar novos investimentos japoneses para o Brasil, mas também ampliar os investimentos japoneses que já se verificam”, disse Temer.
A exemplo do que tem feito durante encontros com outras autoridades, o presidente brasileiro citou as concessões que estão sendo planejadas por seu governo no setor de infraestrutura, em especial na área de petróleo e gás.
“Estamos até promovendo modificações na questão legislativa sobre petróleo e gás, exata e precisamente para incentivar esses investimentos. Viemos trazer também a notícia de que teremos absoluta segurança jurídica em todos os contratos que se estabelecerem em nosso país. Queremos portanto, ao levar investimento estrangeiro, preservar os contratos, dar segurança jurídica e revelar, também com as nossas viagens, a plenitude da estabilidade institucional. Passamos por alguns momentos politicamente mais complicados, mas que vão se pacificando pouco a pouco”, acrescentou.
Lava Jato
O presidente comentou denúncias publicadas no último fim de semana na imprensa, de que três articuladores de seu governo – Geddel Vieira Lima, Moreira Franco e o senador Romero Jucá (PMDB-RR) – teriam recebido benefícios da Odebrecht, empreiteira que está sendo investigada pela Operação Lava Jato.
“Sabe o que acontece? O envolvimento dos nomes se deu, convenhamos, por enquanto, por uma simples alegação, por uma afirmação. É preciso que essas coisas se consolidem. Se um dia se consolidarem, o governo verá o que fazer".
O presidente Michel Temer disse hoje (18), durante visita ao Japão , estar satisfeito com a forma como outros chefes de Estado têm acolhido suas propostas, em especial no âmbito do Brics , grupo formado pelo Brasil, a Rússia, Índia, China e África do Sul.
Sem entrar em detalhes sobre as propostas, Temer destacou, como forma de aproximação dos povos do Brics, a adoção de programas de saúde coletivos assemelhados.
Em relação à política interna, ele afirmou que as denúncias da Odebrecht contra o ministro Geddel Vieira Lima, da Secretaria de Governo, Moreira Franco, secretário executivo do Programa de Parcerias de Investimentos, e Romero Jucá, presidente do PMDB, precisam se consolidar. "Se um dia se consolidarem, o governo verá o que fazer".
Perguntado sobre a forma como outros líderes têm visto o seu governo, Temer disse acreditar que o veem de forma positiva.
“Seria um pouco pretensioso [dizer isso], mas acho que veem com simpatia. Com toda franqueza, em todas reuniões em que estive verifiquei que havia muito acolhimento, tranquilidade e compreensão das palavras que digo”, disse o presidente brasileiro ao chegar ao Japão.
“Em um jantar em que estivemos do Brics, levantei o tema da aproximação dos povos do bloco. Mencionei que uma das razões que poderiam aproximar os povos seria se tivéssemos programas de saúde coletivos assemelhados. A Índia, por exemplo, tem, em matéria de remédios, muita evolução. Interessante como isso foi muito bem acolhido e faté objeto de manifestação do presidente russo, Vladimir Putin, quando fizemos a segunda plenária do Brics. Ele começou dizendo 'olha, como disse meu colega brasileiro...' e daí foi exatamente nessa linha”, afirmou.
Japão
No Japão, Temer se encontrará o imperador Akihito, com o primeiro-ministro Shinzo Abe e com lideranças empresariais japonesas e investidores dos dois países.
“Queremos trazer a ideia da parceria Brasil e Japão. Não apenas levar novos investimentos japoneses para o Brasil, mas também ampliar os investimentos japoneses que já se verificam”, disse Temer.
A exemplo do que tem feito durante encontros com outras autoridades, o presidente brasileiro citou as concessões que estão sendo planejadas por seu governo no setor de infraestrutura, em especial na área de petróleo e gás.
“Estamos até promovendo modificações na questão legislativa sobre petróleo e gás, exata e precisamente para incentivar esses investimentos. Viemos trazer também a notícia de que teremos absoluta segurança jurídica em todos os contratos que se estabelecerem em nosso país. Queremos portanto, ao levar investimento estrangeiro, preservar os contratos, dar segurança jurídica e revelar, também com as nossas viagens, a plenitude da estabilidade institucional. Passamos por alguns momentos politicamente mais complicados, mas que vão se pacificando pouco a pouco”, acrescentou.
Lava Jato
O presidente comentou denúncias publicadas no último fim de semana na imprensa, de que três articuladores de seu governo – Geddel Vieira Lima, Moreira Franco e o senador Romero Jucá (PMDB-RR) – teriam recebido benefícios da Odebrecht, empreiteira que está sendo investigada pela Operação Lava Jato.
“Sabe o que acontece? O envolvimento dos nomes se deu, convenhamos, por enquanto, por uma simples alegação, por uma afirmação. É preciso que essas coisas se consolidem. Se um dia se consolidarem, o governo verá o que fazer".