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Programa de Sustentação de Investimentos será mantido

O programa foi criado para estimular a produção, aquisição e exportação de bens de capital e a inovação tecnológica


	Guido Mantega: ministro anunciou ainda novo aporte de R$ 24 bilhões, destinado a empréstimos, para o BNDES. Segundo ele, a medida sairá nos próximos dias
 (Abr)

Guido Mantega: ministro anunciou ainda novo aporte de R$ 24 bilhões, destinado a empréstimos, para o BNDES. Segundo ele, a medida sairá nos próximos dias (Abr)

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Da Redação

Publicado em 26 de novembro de 2013 às 13h54.

Brasília – O ministro da Fazenda, Guido Mantega, garantiu hoje (26) que o Programa de Sustentação de Investimentos (PSI), do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), será mantido no próximo ano, embora com menor intensidade. O programa foi criado para estimular a produção, aquisição e exportação de bens de capital e a inovação tecnológica.

Guido Mantega, que participou nesta terça-feira da reunião da Diretoria Executiva da Confederação Nacional da Indústria (CNI), em Brasília, ouviu um apelo do presidente da entidade, Robson Braga, para que os recursos do Tesouro Nacional para o BNDES continuem expressivos para assegurar a manutenção dos investimentos.

O ministro disse, porém, que é importante ter bases sólidas e uma política fiscal também sólida. Para ele, é fundamental reduzir subsídios e deixar as desonerações para depois.

“Temos que permitir uma recomposição da arrecadação, que já está ocorrendo. Isso mostra que as empresas já estão em situação melhor, mas agora temos que moderar os subsídios.

Mantega informou que, neste ano, o BNDES liberará R$ 190 bilhões, mas que, em 2014, a alternativa do governo é liberar R$ 40 bilhões a menos em recursos.

"Isso não significa que a indústria ficará sem o suporte financeiro do banco. Os programas prioritários ficarão todos. O PSI, que é fundamental, vai continuar em 2014. Portanto, os empresários podem ficar tranquilos. Apenas, o BNDES vai reduzir algumas linhas que não são as prioritárias.”

Ele destacou ainda que não haverá financiamentos a estados e municípios no próximo ano, pois estes não são o objetivo central do BNDES. “Portanto, não haverá prejuízo para a indústria, porque a indústria é prioritária para o governo. Que [a indústria] se recupere, pois tem um papel fundamental para nós", reforçou.

O ministro anunciou ainda novo aporte de R$ 24 bilhões, destinado a empréstimos, para o BNDES. Segundo ele, a medida sairá nos próximos dias.

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