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Professores do PR voltam às ruas e servidores ameaçam greve

Professores e diversos servidores públicos protestaram em Curitiba a favor de um reajuste salarial nos setores

Servidores da rede pública paranaense ameaçam aderir a greve dos professores da rede pública estadual (Wilson Dias/Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de maio de 2015 às 16h29.

Brasília - Professores e outros servidores públicos do Paraná protestaram na manhã de hoje (19) em Curitiba. A pauta dos manifestantes é o reajuste salarial .

Eles se concentraram em duas praças da cidade e caminharam até o Centro Cívico, onde fica a sede do governo estadual.

Segundo o Sindicato dos Professores do Paraná (APP-Sindicato), que organizou a manifestação, 30 mil pessoas participaram do protesto. A Polícia Militar (PM) estimou em 10 mil, o número de manifestantes.

Na semana passada, o governo paranaense anunciou que encaminharia projeto à Assembleia Legislativa para aumentar os salários em 5% a serem pagos em duas parcelas.

Em greve desde 27 de abril, os professores se opuseram à proposta e pedem aumento de, no mínimo, 8,17%, por causa da reposição da inflação.

Servidores de outras categorias se uniram aos professores e ameaçam promover uma greve geral caso o governo não reveja o reajuste.

No inicio desta tarde, representantes dos servidores e do governo local se reuniram mas não chegaram a um acordo.

“O governo não apresentou nenhuma proposta. Nem quando vai enviar o projeto [de reajuste de 5%]. Nós já dizemos que isso é insuficiente e não atende aos servidores. Por isso, é greve geral no Paraná a partir de hoje”, disse Marlei Fernandes, da APP-Sindicato e representante do Fórum das Entidades Sindicais (FES).

Segundo ela, sete universidades estaduais, além dos professores da educação básica, estão em greve. As demais categorias devem definir, em assembleia, se aderem à paralisação.

Protesto em Curitiba termina com manifestantes e policiais feridos. Manifestantes protestavam contra o projeto de lei que altera a Previdência estadualDivulgação/Joka Madruga/APP-Sindicato

O governo do Paraná ainda não se pronunciou sobre a reunião de hoje. Anteriormente, o chefe da Casa Civil, Eduardo Sciarra, disse que o governo já estava no limite da lei de responsabilidade fiscal e da disponibilidade financeira do estado.

“Estamos fazendo um esforço extraordinário para garantir esse índice de reajuste num momento em que a economia dá sinais concretos de recessão e aumento do desemprego”, afirmou.

A segunda greve dos professores do Paraná em 2015 foi motivada inicialmente por um projeto de lei para alterar a Previdência estaual. O projeto foi aprovado pelos deputados e sancionado pelo governador.

Para protestar contra a votação do texto, servidores fizeram manifestação em frente a Assembleia Legislativa, em 29 de abril. Na ocasião, a ação da polícia para dispersar os manifestantes deixou mais de 200 feridos.

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Brasília - Professores e outros servidores públicos do Paraná protestaram na manhã de hoje (19) em Curitiba. A pauta dos manifestantes é o reajuste salarial .

Eles se concentraram em duas praças da cidade e caminharam até o Centro Cívico, onde fica a sede do governo estadual.

Segundo o Sindicato dos Professores do Paraná (APP-Sindicato), que organizou a manifestação, 30 mil pessoas participaram do protesto. A Polícia Militar (PM) estimou em 10 mil, o número de manifestantes.

Na semana passada, o governo paranaense anunciou que encaminharia projeto à Assembleia Legislativa para aumentar os salários em 5% a serem pagos em duas parcelas.

Em greve desde 27 de abril, os professores se opuseram à proposta e pedem aumento de, no mínimo, 8,17%, por causa da reposição da inflação.

Servidores de outras categorias se uniram aos professores e ameaçam promover uma greve geral caso o governo não reveja o reajuste.

No inicio desta tarde, representantes dos servidores e do governo local se reuniram mas não chegaram a um acordo.

“O governo não apresentou nenhuma proposta. Nem quando vai enviar o projeto [de reajuste de 5%]. Nós já dizemos que isso é insuficiente e não atende aos servidores. Por isso, é greve geral no Paraná a partir de hoje”, disse Marlei Fernandes, da APP-Sindicato e representante do Fórum das Entidades Sindicais (FES).

Segundo ela, sete universidades estaduais, além dos professores da educação básica, estão em greve. As demais categorias devem definir, em assembleia, se aderem à paralisação.

Protesto em Curitiba termina com manifestantes e policiais feridos. Manifestantes protestavam contra o projeto de lei que altera a Previdência estadualDivulgação/Joka Madruga/APP-Sindicato

O governo do Paraná ainda não se pronunciou sobre a reunião de hoje. Anteriormente, o chefe da Casa Civil, Eduardo Sciarra, disse que o governo já estava no limite da lei de responsabilidade fiscal e da disponibilidade financeira do estado.

“Estamos fazendo um esforço extraordinário para garantir esse índice de reajuste num momento em que a economia dá sinais concretos de recessão e aumento do desemprego”, afirmou.

A segunda greve dos professores do Paraná em 2015 foi motivada inicialmente por um projeto de lei para alterar a Previdência estaual. O projeto foi aprovado pelos deputados e sancionado pelo governador.

Para protestar contra a votação do texto, servidores fizeram manifestação em frente a Assembleia Legislativa, em 29 de abril. Na ocasião, a ação da polícia para dispersar os manifestantes deixou mais de 200 feridos.

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