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Professores estaduais e municipais iniciam greve no Rio

Unidades da zona oeste, zona sul e do Centro não tiveram aulas nesta segunda

Lousa e giz em sala de aula de escola: professores voltaram a fazer greve por entenderem que o acordo firmado no ano passado não ter sido cumprido (Marcos Santos/USP Imagens)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de maio de 2014 às 20h21.

Rio - A greve conjunta das redes estadual e municipal de ensino teve maior impacto nas escolas da prefeitura do Rio. Unidades da zona oeste, zona sul e do Centro não tiveram aulas nesta segunda-feira, 12.

Em algumas escolas , diretores colaram cartazes na porta, anunciando os nomes dos professores faltosos.

Nenhum escola da rede estadual fechou. Os professores voltaram a fazer greve - seis meses depois da paralisação de 70 dias - por entenderem que o acordo firmado no ano passado não ter sido cumprido.

O Sindicato Estadual dos Profissionais de Ensino (Sepe) estima que 30% dos professores da rede estadual e 60% dos docentes da rede municipal tenham aderido à greve.

Governo e prefeitura dão números diferentes. De acordo com a Secretaria de Estado de Educação, apenas 218 professores, de um total de 75 mil (0,2%) não compareceram à escola.

A secretaria municipal informou que 157 faltaram, 42.570 professores (0,36%). "É sempre esse problema, no ano passado também foi assim.

Eles minimizavam a adesão à greve, mas no fim viram o tamanho da mobilização", afirmou um dos coordenadores do Sepe, Alex Trentino.

Os professores pedem 20% de aumento, que um terço da carga horária seja destinada a atividades extraclasse, como preparação de aulas e correção de provas, e ainda que a carga horária dos funcionários administrativos seja reduzida de 40 para 30 horas semanais, entre outros pontos.

Prefeitura e Estado argumentam que os professores tiveram reajustes reais, acima da inflação, em outubro.

O secretário estadual de Educação, Wilson Risolia, lembrou, na semana passada, que o maio é o mês do dissídio e criticou o fato de a greve ter sido convocada antes do fim do período de negociação.

A proposta de aumento desse ano foi enviada para a Casa Civil e Secretaria do Planejamento e o índice do reajuste não foi divulgado. "Esta greve é totalmente irreal, impossível de ser atendida", afirmou o secretário de Planejamento e Gestão, Sérgio Ruy Barbosa.

Nesta terça-feira, os secretários têm reunião marcada em Brasília com o ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), que intermediou o fim da greve no ano passado.

O Sepe informou que não irá ao encontro. O tema será discutido na quinta-feira, na próxima assembleia da categoria.

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Rio - A greve conjunta das redes estadual e municipal de ensino teve maior impacto nas escolas da prefeitura do Rio. Unidades da zona oeste, zona sul e do Centro não tiveram aulas nesta segunda-feira, 12.

Em algumas escolas , diretores colaram cartazes na porta, anunciando os nomes dos professores faltosos.

Nenhum escola da rede estadual fechou. Os professores voltaram a fazer greve - seis meses depois da paralisação de 70 dias - por entenderem que o acordo firmado no ano passado não ter sido cumprido.

O Sindicato Estadual dos Profissionais de Ensino (Sepe) estima que 30% dos professores da rede estadual e 60% dos docentes da rede municipal tenham aderido à greve.

Governo e prefeitura dão números diferentes. De acordo com a Secretaria de Estado de Educação, apenas 218 professores, de um total de 75 mil (0,2%) não compareceram à escola.

A secretaria municipal informou que 157 faltaram, 42.570 professores (0,36%). "É sempre esse problema, no ano passado também foi assim.

Eles minimizavam a adesão à greve, mas no fim viram o tamanho da mobilização", afirmou um dos coordenadores do Sepe, Alex Trentino.

Os professores pedem 20% de aumento, que um terço da carga horária seja destinada a atividades extraclasse, como preparação de aulas e correção de provas, e ainda que a carga horária dos funcionários administrativos seja reduzida de 40 para 30 horas semanais, entre outros pontos.

Prefeitura e Estado argumentam que os professores tiveram reajustes reais, acima da inflação, em outubro.

O secretário estadual de Educação, Wilson Risolia, lembrou, na semana passada, que o maio é o mês do dissídio e criticou o fato de a greve ter sido convocada antes do fim do período de negociação.

A proposta de aumento desse ano foi enviada para a Casa Civil e Secretaria do Planejamento e o índice do reajuste não foi divulgado. "Esta greve é totalmente irreal, impossível de ser atendida", afirmou o secretário de Planejamento e Gestão, Sérgio Ruy Barbosa.

Nesta terça-feira, os secretários têm reunião marcada em Brasília com o ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), que intermediou o fim da greve no ano passado.

O Sepe informou que não irá ao encontro. O tema será discutido na quinta-feira, na próxima assembleia da categoria.

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