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Professores criticam governo do DF por levar greve à Justiça

Sindicato decidiu pela greve durante assembléia nesta segunda-feira e, na tentativa de evitar a situação, GDF recorreu à Justiça alegando ser um ato ilegal


	Professores do Distrito Federal decidiram pela paralisação durante assembleia realizada ontem, em frente ao Palácio do Buriti, sede do governo local
 (Agência Brasil/ Antonio Cruz)

Professores do Distrito Federal decidiram pela paralisação durante assembleia realizada ontem, em frente ao Palácio do Buriti, sede do governo local (Agência Brasil/ Antonio Cruz)

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Da Redação

Publicado em 24 de fevereiro de 2015 às 14h56.

Brasília - O Sindicato do Professores do Distrito Federal (Sinpro-DF) criticou hoje (24) a decisão do Governo do Distrito Federal (GDF) de levar à justiça a discussão sobre a paralisação dos professores.

Na sexta-feira (27), a categoria promove nova reunião na Praça do Buriti, sede do GDF, para discutir os rumos do movimento.

O Sinpro-DF decidiu pela greve durante assembléia realizada ontem (23). De acordo com a direção do sindicato, a intenção é cobrar do governo o pagamento de salários e benefícios atrasados.

Na tentativa de evitar a situação, o GDF informou, por meio da assessoria de imprensa, que recorreria hoje à Justiça com pedido de ilegalidade da greve.

Em nota distribuída à imprensa, o Sinpro-DF informou que "é sempre bom lembrar que ilegalidade é o governo do DF deixar de pagar o décimo terceiro salário, as férias, rescisão dos professores temporários, alterar autoritariamente o calendário escolar, não repassar a verba para manutenção das escolas (PDAF) em valor suficiente e ainda parcelar o salário dos(as) professores(as)".

Sobre o pagamento dos salários deste ano, o GDF afirmou que as duas últimas parcelas serão quitadas até a noite de hoje. Elas deveriam ser pagas no último dia do mês. Segundo a Secretaria de Fazenda do DF, "a antecipação foi possível porque, agora, entraram recursos suficientes no caixa".

Todos os funcionários, incluindo professores, serão contemplados. Ao todo, R$ 78 milhões serão destinados à quitação dos salários.

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