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Procuradoria pede cassação do governador de Tocantins

A PRE-TO considerou que existem fortes indícios de que o dinheiro achado em aeronave seria usado na campanha eleitoral do PMDB, na forma de Caixa 2

Marcelo Miranda: investigação judicial tem como base apreensão de aeronave com R$ 504 mil (Fabio Pozzebom/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de janeiro de 2015 às 19h17.

Palmas - A Procuradoria Regional Eleitoral no Tocantins (PRE-TO) pediu nesta sexta-feira, 9, a cassação do governador Marcelo Miranda (PMDB), em ação de investigação judicial que tem como base a apreensão de aeronave com R$ 504 mil, em Piracanjuba (GO), durante a campanha eleitoral.

O dinheiro havia sido sacado da conta de Lucas Marinho Araújo, da qual mais de R$ 1 milhão foram transferidos para outras contas no Tocantins.

Durante a apreensão, além de Araújo, foram presos Roberto Carlos Barbosa, Marco Antonio Jaime Roriz e Douglas Marcelo Schimidt.

A PRE-TO considerou que existem fortes indícios de que o dinheiro seria usado na campanha eleitoral do PMDB, na forma de Caixa 2, a começar pelo fato de mais de R$ 1,5 milhão terem sido emprestados por uma factory de Brasília, sem nenhuma garantia.

Além disso, a caminhonete que transportou os quatro até o aeroporto estava à disposição da campanha do PMDB.

É citado também na ação o fato de a conta de Schimidt, em hotel de Goiânia, ter sido paga pelo irmão de Miranda, José Edmar Brito Miranda Júnior, um dia antes da apreensão da aeronave.

A PRE-TO também propôs ação de investigação judicial eleitoral, pedindo a inelegibilidade do ex-governador Sandoval Cardoso (SD).

No caso de Cardoso, a ação aponta "abuso de poder político e econômico durante o período eleitoral de 2014 utilizando-se do Programa Pró-Município".

O programa tinha como objetivo a recuperação da malha asfáltica urbana de todos os municípios do Estado.

Procurados, o ex-governador não respondeu as mensagens deixadas em seu celular e a Secretaria de Comunicação do Estado não se manifestou sobre a ação contra Marcelo Miranda.

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O dinheiro havia sido sacado da conta de Lucas Marinho Araújo, da qual mais de R$ 1 milhão foram transferidos para outras contas no Tocantins.

Durante a apreensão, além de Araújo, foram presos Roberto Carlos Barbosa, Marco Antonio Jaime Roriz e Douglas Marcelo Schimidt.

A PRE-TO considerou que existem fortes indícios de que o dinheiro seria usado na campanha eleitoral do PMDB, na forma de Caixa 2, a começar pelo fato de mais de R$ 1,5 milhão terem sido emprestados por uma factory de Brasília, sem nenhuma garantia.

Além disso, a caminhonete que transportou os quatro até o aeroporto estava à disposição da campanha do PMDB.

É citado também na ação o fato de a conta de Schimidt, em hotel de Goiânia, ter sido paga pelo irmão de Miranda, José Edmar Brito Miranda Júnior, um dia antes da apreensão da aeronave.

A PRE-TO também propôs ação de investigação judicial eleitoral, pedindo a inelegibilidade do ex-governador Sandoval Cardoso (SD).

No caso de Cardoso, a ação aponta "abuso de poder político e econômico durante o período eleitoral de 2014 utilizando-se do Programa Pró-Município".

O programa tinha como objetivo a recuperação da malha asfáltica urbana de todos os municípios do Estado.

Procurados, o ex-governador não respondeu as mensagens deixadas em seu celular e a Secretaria de Comunicação do Estado não se manifestou sobre a ação contra Marcelo Miranda.

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