Procuradores vão a julgamento da extradição de Pizzolato
Dois procuradores viajarão para acompanhar o o julgamento, marcado para 5 de junho
Da Redação
Publicado em 27 de maio de 2014 às 13h54.
Brasília - O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, disse nesta terça-feira, 27, estar na expectativa do julgamento do processo de extradição do ex-diretor do Banco do Brasil (BB) Henrique Pizzolato na Corte de Apelação de Bolonha, Itália.
Ele destacou que dois procuradores viajarão para acompanhar o o julgamento, marcado para 5 de junho. "A estratégia é que possamos acompanhar de perto e sanar as dúvidas que eventualmente surjam no julgamento do processo", explicou.
Conforme divulgado pela Procuradoria Geral da República, foram escalados os procuradores Valmir Aras e Eduardo Pelella. Janot contou que ambos têm domínio também do direito italiano e já estiveram no país anteriormente.
"A ida deles foi crucial para que a gente pudesse esclarecer vários pontos que a Justiça italiana não entendia", afirmou o procurador-geral.
Ele citou como exemplo a alegação da defesa de Pizzolato de que o julgamento teria sido feito por um "tribunal de exceção". "Explicamos que isso era uma distribuição de competência constitucional e que o Supremo já havia se debruçado em outros processos penais".
Condenado por participação no esquema do mensalão, Pizzolato fugiu para a Europa no ano passado. Em 5 de fevereiro deste ano, ele foi localizado e preso na Itália. As autoridades brasileiras pediram a extradição dele, mas a devolução do ex-diretor do BB para o Brasil ainda não é garantida. Isso porque Pizzolato tem dupla cidadania, brasileira e italiana, e, de acordo com um tratado assinado pelos dois países, a Itália poderá se recusar a extraditá-lo.
Brasília - O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, disse nesta terça-feira, 27, estar na expectativa do julgamento do processo de extradição do ex-diretor do Banco do Brasil (BB) Henrique Pizzolato na Corte de Apelação de Bolonha, Itália.
Ele destacou que dois procuradores viajarão para acompanhar o o julgamento, marcado para 5 de junho. "A estratégia é que possamos acompanhar de perto e sanar as dúvidas que eventualmente surjam no julgamento do processo", explicou.
Conforme divulgado pela Procuradoria Geral da República, foram escalados os procuradores Valmir Aras e Eduardo Pelella. Janot contou que ambos têm domínio também do direito italiano e já estiveram no país anteriormente.
"A ida deles foi crucial para que a gente pudesse esclarecer vários pontos que a Justiça italiana não entendia", afirmou o procurador-geral.
Ele citou como exemplo a alegação da defesa de Pizzolato de que o julgamento teria sido feito por um "tribunal de exceção". "Explicamos que isso era uma distribuição de competência constitucional e que o Supremo já havia se debruçado em outros processos penais".
Condenado por participação no esquema do mensalão, Pizzolato fugiu para a Europa no ano passado. Em 5 de fevereiro deste ano, ele foi localizado e preso na Itália. As autoridades brasileiras pediram a extradição dele, mas a devolução do ex-diretor do BB para o Brasil ainda não é garantida. Isso porque Pizzolato tem dupla cidadania, brasileira e italiana, e, de acordo com um tratado assinado pelos dois países, a Itália poderá se recusar a extraditá-lo.