Granja Comary: objetivo, diz Procon, é proteger consumidor que foi até região acompanhar a seleção (Sergio Moraes/Reuters)
Da Redação
Publicado em 29 de maio de 2014 às 19h54.
Rio de Janeiro - O Procon-RJ fiscalizou hoje (29) estabelecimentos e serviços no entorno da Granja Comary, em Teresópolis, região serrana do Rio, onde a seleção brasileira está concentrada se preparando para a Copa do Mundo.
O diretor de fiscalização do Procon, Fábio Domingos, disse que a Operação Camisa 10, criada para o Mundial, encontrou várias irregularidades nas proximidades do centro de treinamento.
As maiores irregularidades encontradas pelo Procon-RJ foram estabelecimentos com produtos vencidos e sem identificação de data de validade.
"A fiscalização foi feita em comércios na região e estamos fiscalizando os hotéis. Além disso, recebemos uma denúncia de uma consumidora que comprou um frango e achou que estivesse estragado, por conta do cheiro que estava ruim. Fomos conferir a denúncia onde ela fez a compra e encontramos no local muita carne com a data de validade vencida”, relatou o diretor.
O objetivo da fiscalização, segundo o Procon, é proteger o consumidor que foi até a região para acompanhar a seleção brasileira.
Segundo Domingos, os alvos do comércio da região serrana são os consumidores que viajaram por causa do treinamento da seleção.
“Jornalistas do mundo inteiro, familiares de jogadores, da comissão técnica, estão por aqui, estão consumindo serviços e produtos da cidade. Toda a cidade de Teresópolis recebe consumidores que vieram em função da seleção”, explicou.
O Procon Móvel vai receber denúncias, tirar dúvidas e atender às reclamações de consumidores até amanhã (30) na Praça Santa Tereza.
Em outras fiscalizações da Operação Camisa 10, o Procon-RJ já autuou e multou restaurantes e lojas em pontos turísticos da cidade, hotéis que vão hospedar seleções e estabelecimentos próximos a esses locais.
Para Fábio Domingos, "muitos estabelecimentos ficaram muito tempo sem ser reprimidos e fiscalizados e agora o Procon está identificando isso. A gente espera que esses empresários ofertem qualidade ao consumidor e caso isso não ocorra, o Procon tem o poder do Estado para colocar em prática o Código de Defesa do Consumidor", avaliou.