Problema da corrupção é estrutural, afirma procurador
A nova fase da Lava Jato mira a empreiteira Queiroz Galvão e suposto repasse de R$ 10 milhões para o então presidente do PSDB, em 2009
Da Redação
Publicado em 2 de agosto de 2016 às 12h44.
São Paulo e Curitiba - O procurador da República Carlos Fernando dos Santos Lima, da força-tarefa da Operação Lava Jato , disse nesta terça-feira, 2, que "o problema da corrupção não é partidário".
"O problema da corrupção é estrutural da política brasileira", declarou Lima, em entrevista coletiva para revelar detalhes da Resta Um, 33.ª etapa da Lava Jato
A nova fase mira a empreiteira Queiroz Galvão e suposto repasse de R$ 10 milhões para o então presidente do PSDB, em 2009, senador Sérgio Guerra (morto em 2014), para abafar a CPI da Petrobras, na ocasião em curso no Congresso.
"Temos fatos envolvendo campanhas do PT e também esse caso do PSDB, que era oposição", disse Lima.
A Lava Jato mostrou em diversas fases pagamentos destinados ao PT. A Resta Um aponta para o repasse de R$ 10 milhões para o PSDB. "Isso nos mostra que o problema da corrupção não é partidário", reforçou o procurador.
O nome Resta Um é uma referência ao avanço contra a última grande empreiteira do "clube VIP" do cartel que fatiava obras na Petrobras mediante o pagamento de propinas para agentes públicos e políticos.
"Aprendemos na Lava Jato que existem contas correntes, os partidos têm contas correntes, as pessoas têm contas correntes que são pagas através de propinas", disse o procurador.
São Paulo e Curitiba - O procurador da República Carlos Fernando dos Santos Lima, da força-tarefa da Operação Lava Jato , disse nesta terça-feira, 2, que "o problema da corrupção não é partidário".
"O problema da corrupção é estrutural da política brasileira", declarou Lima, em entrevista coletiva para revelar detalhes da Resta Um, 33.ª etapa da Lava Jato
A nova fase mira a empreiteira Queiroz Galvão e suposto repasse de R$ 10 milhões para o então presidente do PSDB, em 2009, senador Sérgio Guerra (morto em 2014), para abafar a CPI da Petrobras, na ocasião em curso no Congresso.
"Temos fatos envolvendo campanhas do PT e também esse caso do PSDB, que era oposição", disse Lima.
A Lava Jato mostrou em diversas fases pagamentos destinados ao PT. A Resta Um aponta para o repasse de R$ 10 milhões para o PSDB. "Isso nos mostra que o problema da corrupção não é partidário", reforçou o procurador.
O nome Resta Um é uma referência ao avanço contra a última grande empreiteira do "clube VIP" do cartel que fatiava obras na Petrobras mediante o pagamento de propinas para agentes públicos e políticos.
"Aprendemos na Lava Jato que existem contas correntes, os partidos têm contas correntes, as pessoas têm contas correntes que são pagas através de propinas", disse o procurador.