Eduardo Cunha, presidente da Câmara, classificou a decisão dos parlamentares como "um ato contra o trabalhador” (Gustavo Lima/ Câmara dos Deputados)
Da Redação
Publicado em 25 de junho de 2015 às 18h06.
Brasília - O secretário executivo do Ministério da Previdência Social, Marcelo Siqueira, disse hoje (25) que a pasta aguardará a votação no Senado para se manifestar sobre a vinculação do reajuste dos benefícios previdenciários – aposentadorias e pensões – ao concedido anualmente ao salário mínimo.
Ontem (24), a Câmara dos Deputados aprovou emenda para quem recebe mais do que um salário mínimo até o teto pago pela Previdência.
Foram 206 votos a favor e 179 contrários. A emenda foi apresentada pelo deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP) e defendia por partidos de oposição e também por deputados da base governista.
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), classificou a decisão dos parlamentares como "um ato contra o trabalhador” e disse que o governo deve vetar integralmente a medida provisória (MP) 672/15, já que a mudança foi feita no texto-base da matéria.
A MP estabelece regras de reajuste do salário mínimo para o período de 2016 a 2019. A proposta de lei foi encaminhada pelo governo e ainda precisa da apreciação no Senado.