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Presos da Lava Jato serão transferidos de Benfica para Bangu

Motivo de transferência é necessidade de flexibilizar fluxo entre presos das unidades prisionais, "prestigiando os critérios de segurança"

Presos: cadeia de Benfica ficou conhecida pelas facilidades para os detidos pela Lava Jato, como uma sala especial com televisão de tela plana e home theater (Thinkstock/Thinkstock)
AB

Agência Brasil

Publicado em 3 de maio de 2018 às 19h56.

Os presos que se encontram na Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica, inclusive grande parte de condenados ou investigados pela L ava Jato , serão transferidos para o Presídio Pedrolino Werling de Oliveira, conhecido como Bangu 8.

A decisão foi divulgada nesta terça-feira (3), em decreto assinado pelo interventor na segurança do Rio , general Walter Braga Neto.

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Segundo o decreto, que define mudanças em 12 unidades prisionais do estado, o motivo de transferência dos presos é a necessidade de flexibilizar o fluxo entre presos das unidades prisionais, "prestigiando os critérios de segurança e o da diminuição das que se encontram superlotadas".

Já a cadeia de Benfica passará a ser classificada como presídio e absorverá os presos condenados do sexo masculino, que tenham sido processados pela Justiça Estadual, em regime fechado.

O local foi reformado durante o governo de Luiz Fernando Pezão, com acomodações mais confortáveis, e passou a receber réus e condenados da Lava Jato, incluindo o ex-governador Sérgio Cabral, sua esposa, Adriana Anselmo, o ex-governador Anthony Garotinho, e diversos ex-secretários e funcionários de Cabral.

A data da transferência dos presos da Lava Jato não foi divulgada pela Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) "por motivos de segurança".

A cadeia de Benfica já foi o Batalhão Especial Prisional (BEP), local reservado para policiais envolvidos em crimes e delitos, que acabou desativado por causa das inúmeras regalias dos presos, que incluíam festas com bebidas alcóolicas e até a presença de mulheres.

Mas, após a extinção do BEP, as facilidades continuaram com os presos da Lava Jato, que tinham até uma sala especial com televisão de tela plana e home theater, além de desfrutaram de alimentação diferenciada, que incluía camarões e queijos especiais.

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