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Veja quem são ator e influenciadora presos no Ceará por fraudar chaves Pix e desviar doações do RS

Dupla criava chaves pix similares as originais para enganar doadores e desviar dinheiro

Enchetes no Rio Grande do Sul: Ação da Cidadania se mobiliza para entregar mantimentos para a FAB (Zô Guimarães / Ação da Cidadania/Divulgação)
Agência o Globo

Agência de notícias

Publicado em 13 de junho de 2024 às 11h48.

O ator Aldanísio Paiva e a influenciadora Regina Belo, ambos de 50 anos, foram presos nesta quinta-feira, 13, em Fortaleza porsuspeita de fraudar chaves Pix para desviar doações que seriam destinadas às vítimas das enchentes do Rio Grande do Sul.

Segundo a Polícia Civil do Rio Grande do Sul, o casalcriou 235 chaves Pix distintas para fraudar diversas campanhas de arrecadação de donativos.Apenas durante o mês de maio, os suspeitos criaram chaves novas todos os dias.

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Além de ator, Aldanísio se apresenta nas redes sociais como “recitador, interessado em Cinema e TV”, já a influenciadora digital, conta com mais de 26 mil seguidores no Instagram, onde também afirma ser apresentadora de rádio e atriz de uma série televisiva.

Investigação

Segundo a polícia,eles criavam contas bancárias com documentos falsos e chaves pix similares às utilizadas em campanhas de arrecadação de doações para as enchentes que assolam o estado do Rio Grande do Sul, sempre alterando apenas um dígito da chave verdadeira.A sistemática tinha por fim desviar os valores de contribuições quando as vítimas se equivocassem em algum dos dígitos.

Entre as campanhas que foram lesadas pelo casal estão as das influenciadoras digitais Paola Saldívia e Deise Falci, em que os golpistas alteraram apenas um dígito das chaves a fim de induzir a erro possíveis contribuintes de boa-fé.

De acordo com a polícia, as duas influenciadoras, que tinham a finalidade de arrecadar valores para serem destinados ao cuidado de animais resgatados das enchentes, notaram que vários seguidores reportaram um destinatário diverso do anunciado na campanha. Com isso, a polícia passou a investigar o caso.

Segundo o delegado, Eibert Moreira, que investiga o caso, além dos mandados de prisão, ambos também foram presos em flagrante por falsificação de documento. Durante a ação, foram encontrados documentos falsos utilizados para a abertura das contas bancárias para a prática dos estelionatos virtuais.

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