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Ex-presidente da Eletronuclear vira réu na Lava Jato

A 13ª Vara Federal do Paraná aceitou denúncia contra o ex-presidente da Eletronuclear Othon Luiz Pinheiro da Silva e outras 13 pessoas

Othon da Silva, ex-presidente da Eletronuclear (Agência Câmara)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de setembro de 2015 às 16h46.

São Paulo- A 13ª Vara Federal do Paraná aceitou denúncia contra o ex-presidente da Eletronuclear Othon Luiz Pinheiro da Silva e outras 13 pessoas por suspeitas de irregularidades em contratos da estatal, afirmou a Justiça Federal nesta quinta-feira.

Com a decisão, Pinheiro, que é militar da reserva, virou réu numa ação penal da Lava Jato. Ele responderá pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

Ao aceitar a denúncia, o juiz Sérgio Moro afirmou que o mesmo cartel de empresas que teria atuado na Petrobras também teria agido em contratos da Eletronuclear.

"O caso é um desdobramento dos crimes de cartel, ajuste de licitação e propinas no âmbito da Petrobras, sendo identificadas provas, em cognição sumária, de que as mesmas empresas, com similar modus operandi, estariam agindo em outros contratos com a administração pública, aqui especificamente na Eletrobras Termonuclear S/A - Eletronuclear", escreveu Moro.

O ex-presidente da Eletronuclear, empresa controlada pela Eletrobras, está preso no quartel do Comando da 5ª Região Militar em Curitiba, onde se concentram a operação da Lava Jato, que investiga esquema de corrupção em estatais envolvendo funcionários dessas companhias, empresas e políticos.

Ele foi afastado do comando da estatal em abril, após denúncias de pagamento de propina a dirigentes da companhia.

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Com a decisão, Pinheiro, que é militar da reserva, virou réu numa ação penal da Lava Jato. Ele responderá pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

Ao aceitar a denúncia, o juiz Sérgio Moro afirmou que o mesmo cartel de empresas que teria atuado na Petrobras também teria agido em contratos da Eletronuclear.

"O caso é um desdobramento dos crimes de cartel, ajuste de licitação e propinas no âmbito da Petrobras, sendo identificadas provas, em cognição sumária, de que as mesmas empresas, com similar modus operandi, estariam agindo em outros contratos com a administração pública, aqui especificamente na Eletrobras Termonuclear S/A - Eletronuclear", escreveu Moro.

O ex-presidente da Eletronuclear, empresa controlada pela Eletrobras, está preso no quartel do Comando da 5ª Região Militar em Curitiba, onde se concentram a operação da Lava Jato, que investiga esquema de corrupção em estatais envolvendo funcionários dessas companhias, empresas e políticos.

Ele foi afastado do comando da estatal em abril, após denúncias de pagamento de propina a dirigentes da companhia.

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