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Presidente do PMDB defende candidatura de Pezão no RJ

O presidente nacional do PMDB, senador Valdir Raupp (RO), repeliu a possibilidade de o partido abrir mão da cabeça de chapa no estado para apoiar o PT

Valdir Raupp: ele desconversou quanto à possibilidade de o PMDB do Rio não apoiar candidatura de Dilma Rousseff à reeleição se, no estado, petistas não apoiarem Pezão (Marcello Casal Jr/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de janeiro de 2014 às 16h30.

Rio - O presidente nacional do PMDB , senador Valdir Raupp (RO), afirmou na tarde desta segunda-feira, 13, que a candidatura do vice-governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, ao governo do estado é "competitiva" e "inarredável" e repeliu a possibilidade de o partido abrir mão da cabeça de chapa no estado para apoiar o PT.

"Isso não se discute", disse ele, repudiando, indiretamente, a proposta do presidente do PT do Rio, Washington Quaquá, de fazer uma coligação PT-PMDB, com o senador Lindbergh Farias como candidato a governador e o hoje governador Sérgio Cabral Filho concorrendo ao Senado.

Raupp desconversou, porém, quanto à possibilidade de o PMDB do Rio não apoiar a candidatura da presidente Dilma Rousseff à reeleição se, no estado, os petistas não apoiarem Pezão - ameaça que tem sido feita pelos peemedebistas fluminenses.

"Acho muito cedo para discutir a questão de apoiamentos", declarou.

"A princípio, o PMDB e o PT têm uma aliança sólida em nível nacional e todo o nosso esforço é para que essa aliança se projete também nos estados. Como foi no passado aqui no Rio de Janeiro. O PMDB do Rio sempre apoiou o presidente (Luiz Inácio) Lula (da Silva), a presidente Dilma. A gente entende que o tempo vai se encarregar de continuar estreitando essa aliança."

Já o presidente do PMDB do Rio, Jorge Picciani, afirmou que, em nome da aliança, Cabral poderá abrir mão da candidatura ao Senado.

"O governador, como líder do partido, colocou seu nome à disposição do partido para disputar o Senado, mas tem colocado internamente que a prioridade é vencer as eleições para governador e manter a parceria nacional entre PT e PMDB e estadual PMDB-PT", declarou. "Portanto, abre aí a possibilidade, por mais que tenha o esforço de seus companheiros de que ele não deva abrir mão."

Raupp e Picciani falaram no Palácio Guanabara, sede do governo fluminense, e foram os únicos a dar entrevista após almoço que ali reuniu dirigentes nacionais e locais do partido. Entre os que saíram sem falar com jornalistas, estavam o vice-presidente da República Michel Temer, o prefeito Eduardo Paes e o próprio Cabral.

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Rio - O presidente nacional do PMDB , senador Valdir Raupp (RO), afirmou na tarde desta segunda-feira, 13, que a candidatura do vice-governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, ao governo do estado é "competitiva" e "inarredável" e repeliu a possibilidade de o partido abrir mão da cabeça de chapa no estado para apoiar o PT.

"Isso não se discute", disse ele, repudiando, indiretamente, a proposta do presidente do PT do Rio, Washington Quaquá, de fazer uma coligação PT-PMDB, com o senador Lindbergh Farias como candidato a governador e o hoje governador Sérgio Cabral Filho concorrendo ao Senado.

Raupp desconversou, porém, quanto à possibilidade de o PMDB do Rio não apoiar a candidatura da presidente Dilma Rousseff à reeleição se, no estado, os petistas não apoiarem Pezão - ameaça que tem sido feita pelos peemedebistas fluminenses.

"Acho muito cedo para discutir a questão de apoiamentos", declarou.

"A princípio, o PMDB e o PT têm uma aliança sólida em nível nacional e todo o nosso esforço é para que essa aliança se projete também nos estados. Como foi no passado aqui no Rio de Janeiro. O PMDB do Rio sempre apoiou o presidente (Luiz Inácio) Lula (da Silva), a presidente Dilma. A gente entende que o tempo vai se encarregar de continuar estreitando essa aliança."

Já o presidente do PMDB do Rio, Jorge Picciani, afirmou que, em nome da aliança, Cabral poderá abrir mão da candidatura ao Senado.

"O governador, como líder do partido, colocou seu nome à disposição do partido para disputar o Senado, mas tem colocado internamente que a prioridade é vencer as eleições para governador e manter a parceria nacional entre PT e PMDB e estadual PMDB-PT", declarou. "Portanto, abre aí a possibilidade, por mais que tenha o esforço de seus companheiros de que ele não deva abrir mão."

Raupp e Picciani falaram no Palácio Guanabara, sede do governo fluminense, e foram os únicos a dar entrevista após almoço que ali reuniu dirigentes nacionais e locais do partido. Entre os que saíram sem falar com jornalistas, estavam o vice-presidente da República Michel Temer, o prefeito Eduardo Paes e o próprio Cabral.

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