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Delação de Machado é fantasiosa e não prova nada, diz Renan

O presidente do Senado, citado em delação premiada do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, afirmou que menção ao seu nome “não prova nada”

O presidente do Senado, Renan Calheiros: Renan ressaltou que todas as doações eleitorais que recebeu foram legais (Paulo Whitaker/REUTERS)
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Da Redação

Publicado em 15 de junho de 2016 às 16h59.

Brasília - O presidente do Senado , Renan Calheiros (PMDB-AL), citado em delação premiada do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, afirmou que menção ao seu nome “não prova nada” e elogiou a divulgação da colaboração por parte do Supremo Tribunal Federal.

Ao reafirmar que as delações envolvendo seu nome são “fantasiosas”, Renan ressaltou que todas as doações eleitorais que recebeu foram legais, declaradas à justiça e aprovadas. “(Machado) cita, mas não prova nada”, disse o presidente do Senado a jornalistas. “Não tenho absolutamente nada a temer.”

“Eu quero cumprimentar o Supremo Tribunal Federal, eu acho que o pior que pode acontecer nessas delações fantasiosas é você ser acusado sem saber do que é acusado, e ainda depois de vazamentos propositados.”

O ex-presidente da Transpetro disse em depoimento, de acordo com o documento divulgado pelo STF, que além de receber propina, Renan propôs um "pacto de Caxias", que consistia em uma série de medidas legislativas com o objetivo de dar "anistia ou clemência" aos investigados pela operação Lava Jato.

Diz, ainda, que Renan tentou impedir a recondução do procurador-geral, Rodrigo Janot, ao cargo por conta do avanço da Lava Jato, mas que desistiu da empreitada devido à pressão popular para que Janot tivesse mais um mandato à frente da Procuradoria-Geral da República.

Mais cedo, Renan declarou que irá divulgar na próxima quarta-feira sua decisão sobre pedido de impeachment de Janot.

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Ao reafirmar que as delações envolvendo seu nome são “fantasiosas”, Renan ressaltou que todas as doações eleitorais que recebeu foram legais, declaradas à justiça e aprovadas. “(Machado) cita, mas não prova nada”, disse o presidente do Senado a jornalistas. “Não tenho absolutamente nada a temer.”

“Eu quero cumprimentar o Supremo Tribunal Federal, eu acho que o pior que pode acontecer nessas delações fantasiosas é você ser acusado sem saber do que é acusado, e ainda depois de vazamentos propositados.”

O ex-presidente da Transpetro disse em depoimento, de acordo com o documento divulgado pelo STF, que além de receber propina, Renan propôs um "pacto de Caxias", que consistia em uma série de medidas legislativas com o objetivo de dar "anistia ou clemência" aos investigados pela operação Lava Jato.

Diz, ainda, que Renan tentou impedir a recondução do procurador-geral, Rodrigo Janot, ao cargo por conta do avanço da Lava Jato, mas que desistiu da empreitada devido à pressão popular para que Janot tivesse mais um mandato à frente da Procuradoria-Geral da República.

Mais cedo, Renan declarou que irá divulgar na próxima quarta-feira sua decisão sobre pedido de impeachment de Janot.

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