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Presidente da TIM admite que pode avaliar propostas

Empresa é alvo de uma tentativa de aquisição pela Oi, que pretende fatiá-la com a Claro e a Telefônica/Vivo


	Atendente na porta de loja da TIM no centro do Rio de Janeiro
 (Pilar Olivares/Reuters)

Atendente na porta de loja da TIM no centro do Rio de Janeiro (Pilar Olivares/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 10 de setembro de 2014 às 13h21.

Brasília - O presidente da TIM no Brasil, Rodrigo Abreu, manteve o tom defensivo nesta quarta-feira, 10, ao afirmar que o mercado brasileiro de telecomunicações tem escala para suportar "um número razoável de players".

Embora o executivo venha repetindo nas últimas semanas que a companhia não está à venda, a TIM é alvo de uma tentativa de aquisição pela Oi, que pretende fatiá-la com a Claro e a Telefônica/Vivo.

"Seria ingênuo imaginar que não haja tendência de concentração (no mercado brasileiro), mas isso não é uma necessidade. Quando se olha para a questão de concentração, se olha para a necessidade de escala", afirmou Abreu, durante o 58º Painel Telebrasil.

"O Brasil tem uma escala de mercado interno que equivale à soma de vários países europeus. O Brasil possui condição de ter um número razoável de players", enfatizou.

Na terça-feira, 09, à noite, o presidente da Claro, Carlos Zenteno, confirmou que o grupo mexicano América Móvil foi procurado pelo banco BTG Pactual com a oferta da Oi.

O executivo avaliou inclusive que o mercado brasileiro de telecomunicações "está muito dividido". Segundo ele, a América Móvil sempre considera oportunidades de consolidação, desde que os valores envolvidos em eventuais negociações sejam razoáveis.

Abreu negou que a Telecom Itália já tenha feito uma avaliação do valor da companhia para uma eventual negociação.

Ontem, um investidor italiano disse à agência Bloomberg que a TIM valeria 13 bilhões de euros, equivalentes a 11 vezes o valor da Ebitda da empresa no País.

"Essa foi uma avaliação feita por um investidor individual da Telecom Itália, chamado Marco Fossati, mas a posição do grupo controlador continua a mesma: não existe discussão sobre precificação da TIM no Brasil", enfatizou.

Questionado sobre se o valor cogitado por Fossati seria razoável, Abreu voltou a afirmar que a companhia não está à venda, mas admitiu que, caso haja uma proposta oficial da parte da Oi e outras empresas, essa eventual oferta será analisada.

"Se existir uma proposta, ela será avaliada pela Telecom Itália, mas ainda não existe. A TIM é a segunda maior operadora do Brasil, líder na modalidade pré-paga e no uso de internet no celular e mantemos nosso compromisso de longo prazo com o País", repetiu.

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