Brasil

Presidente da CBF diz que preocupações da Fifa são "naturais"

O governo reagiu com as declarações dadas pelo secretário-geral Jerôme Valcke, de que os organizadores precisavam levar um "chute no traseiro" para fazer a Copa acontecer

Ricardo Teixeira: "A entidade pode ficar tranquila porque o Brasil e seu povo têm competência e seriedade para organizar uma Copa do Mundo impecável, inesquecível" (Eduardo Monteiro/Placar)

Ricardo Teixeira: "A entidade pode ficar tranquila porque o Brasil e seu povo têm competência e seriedade para organizar uma Copa do Mundo impecável, inesquecível" (Eduardo Monteiro/Placar)

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Da Redação

Publicado em 4 de março de 2012 às 10h45.

São Paulo - O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira, classificou as preocupações da Fifa sobre os preparativos da Copa do Mundo de 2014 no Brasil como "naturais e legítimas", mas que o evento será "impecável."

"As preocupações da FIFA em relação aos preparativos de todas as Copas do Mundo são naturais e legítimas. Mas a entidade pode ficar tranquila porque o Brasil e seu povo têm competência e seriedade para organizar uma Copa do Mundo impecável, inesquecível", afirmou Teixeira em comunicado publicado na noite do sábado.

Pela manhã, o governo reagiu com força às declarações dadas pelo secretário-geral da Fifa, Jerôme Valcke, de que os organizadores precisavam levar um "chute no traseiro" para fazer a Copa acontecer no país. Com isso, o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, afirmou que o governo não aceita mais Valcke como seu interlocutor nos preparativos para a Copa do Mundo de 2014.

"O governo não aceitará mais, no nível de governo, o secretário-geral como interlocutor", disse o ministro em entrevista coletiva neste sábado, em São Paulo. "Vou comunicar o presidente da Fifa, senhor (Joseph) Blatter dessa decisão."

Ele considerou as declarações de Valcke uma "ofensa" e as classificou como "inaceitáveis". O ministro disse ainda que, se o secretário-geral da Fifa vier ao Brasil no próximo dia 12, como é esperado, não será recebido pelas autoridades do governo brasileiro.

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