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Presidente da Câmara pede equilíbrio aos membros da CDH

Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) pediu "equilíbrio" e "responsabilidade" para superar a polêmica em torno da eleição do deputado Pastor Marco Feliciano


	O deputado Marco Feliciano: o deputado Pastor Marco Feliciano tem recebido críticas por ter feito comentários ofensivos a homossexuais e negros.
 (Agência Câmara)

O deputado Marco Feliciano: o deputado Pastor Marco Feliciano tem recebido críticas por ter feito comentários ofensivos a homossexuais e negros. (Agência Câmara)

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Da Redação

Publicado em 14 de março de 2013 às 12h56.

Brasília – O presidente da Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), fez hoje (14) um apelo para que os membros da Comissão de Direitos Humanos e Minorias tenham 'equilíbrio' e 'responsabilidade' para superar a polêmica em torno da eleição do deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP) à presidência do colegiado.

Henrique Alves classificou como 'lamentável' a primeira reunião da comissão, realizada ontem (13) e comandada pelo pastor. Na ocasião, houve bate-boca, tumulto e troca de ofensas entre deputados e defensores dos direitos dos homossexuais e dos negros contrários à presidência de Feliciano, e evangélicos, favoráveis ao pastor.

“Pedi aos grupos representados [na comissão] ponderação, equilíbrio e responsabilidade. Vamos aguardar os próximos dias para que isso realmente possa acontecer nessa comissão que é muito importante para esta Casa”, disse Henrique Alves ao lado do pastor Marco Feliciano e do líder do PSC, deputado André Moura (SE).

“Fiz ver, a ambos os grupos, a preocupação desta Casa com a Comissão de Direitos Humanos para que ela possa ter um comportamento de equilíbrio, moderação e responsabilidade, porque ela há de representar também o comportamento desta Casa”, acrescentou o presidente da Câmara.

O deputado Pastor Marco Feliciano tem recebido críticas por ter feito comentários ofensivos a homossexuais e negros. Ontem (13), ele pediu desculpas públicas a quem se sentiu ofendido pelos seus comentários nas redes sociais. O pedido, no entanto, não foi bem recebido por manifestantes defensores dos direitos dos homossexuais que acompanharam a sessão.

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