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Presidente da Câmara do Rio se reúne com manifestantes

Segundo o presidente, manifestantes pediram nova eleição para composição da CPI dos Ônibus e o cancelamento da reunião da CPI, marcada para amanhã

Câmara Municipal do Rio: presidente disse que a única dúvida é sobre o local onde a reunião vai ocorrer (Wikimedia Commons)
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Da Redação

Publicado em 14 de agosto de 2013 às 18h32.

Rio de Janeiro - O presidente da Câmara Municipal do Rio de Janeiro, Jorge Felippe, se reuniu com os dez manifestantes que desde sexta-feira (9) ocupam o plenário da Casa.

Segundo o presidente, os manifestantes pediram uma nova eleição para a composição da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Ônibus e o cancelamento da reunião da CPI marcada para amanhã (15).

A comissão foi criada para analisar os contratos entre as empresas e a prefeitura do Rio. "Eu esclareci que, como presidente da instituição, cumpre-me o dever de respeitar o regimento, a lei e a Constituição",disse.

Os manifestantes questionam a legitimidade da formação da CPI. Eles defendem que a eleição para a presidência da comissão e da relatoria não seguiu o regimento interno. Esse também é o entendimento de parlamentares da oposição que querem que quatro integrantes renunciem e se afastem da comissão.

O vereador Eliomar Coelho (PSOL) diz que ele, como autor do requerimento de criação da CPI deveria ser o presidente da comissão, pois essa é a tradição da Casa. Mas, de acordo com o vereador Jorge Felippe, a instalação da CPI foi legal e a primeira reunião ocorrerá amanhã.

"A comissão tem que funcionar. Tem que ir praticando os atos e, se for reconhecida alguma ilegalidade, anula-se todos os atos praticados. Mas ela tem que funcionar. O Poder Legislativo tem que exercer o seu papel e vai exercer", disse Felippe.

O presidente disse que a única dúvida é sobre o local onde a reunião vai ocorrer. Em princípio, ela está marcada para a sala do cerimonial, onde o espaço é pequeno. O vereador disse que é possível que seja transferida para o plenário da Câmara.

Os vereadores de oposição vão definir ainda hoje o que farão em relação à CPI. Eles analisam a possibilidade de entrar com uma ação na Justiça para impedir o trabalho da comissão e fazer uma CPI paralela. "Temos, como vereadores, a prerrogativa de solicitar documento a qualquer órgão" explicou o vereador Eliomar Coelho.

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Segundo o presidente, os manifestantes pediram uma nova eleição para a composição da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Ônibus e o cancelamento da reunião da CPI marcada para amanhã (15).

A comissão foi criada para analisar os contratos entre as empresas e a prefeitura do Rio. "Eu esclareci que, como presidente da instituição, cumpre-me o dever de respeitar o regimento, a lei e a Constituição",disse.

Os manifestantes questionam a legitimidade da formação da CPI. Eles defendem que a eleição para a presidência da comissão e da relatoria não seguiu o regimento interno. Esse também é o entendimento de parlamentares da oposição que querem que quatro integrantes renunciem e se afastem da comissão.

O vereador Eliomar Coelho (PSOL) diz que ele, como autor do requerimento de criação da CPI deveria ser o presidente da comissão, pois essa é a tradição da Casa. Mas, de acordo com o vereador Jorge Felippe, a instalação da CPI foi legal e a primeira reunião ocorrerá amanhã.

"A comissão tem que funcionar. Tem que ir praticando os atos e, se for reconhecida alguma ilegalidade, anula-se todos os atos praticados. Mas ela tem que funcionar. O Poder Legislativo tem que exercer o seu papel e vai exercer", disse Felippe.

O presidente disse que a única dúvida é sobre o local onde a reunião vai ocorrer. Em princípio, ela está marcada para a sala do cerimonial, onde o espaço é pequeno. O vereador disse que é possível que seja transferida para o plenário da Câmara.

Os vereadores de oposição vão definir ainda hoje o que farão em relação à CPI. Eles analisam a possibilidade de entrar com uma ação na Justiça para impedir o trabalho da comissão e fazer uma CPI paralela. "Temos, como vereadores, a prerrogativa de solicitar documento a qualquer órgão" explicou o vereador Eliomar Coelho.

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