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Presidente afastado da Andrade cita amigo de Dilma

Otávio Azevedo citou o diretor de Geração da Eletrobrás, Valter Cardeal, em depoimento de delação premiada

Andrade Gutierrez: Azevedo citou esquema de corrupção no setor elétrico envolvendo superfaturamento em contratos envolvendo a construção da usina de Belo Monte e Angra 3 (Bruno Kelly/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 7 de abril de 2016 às 19h09.

São Paulo - O empresário Otávio Azevedo, da Andrade Gutierrez , citou o diretor de Geração da Eletrobrás, Valter Cardeal, em depoimento de delação premiada homologado nesta quinta-feira, 7, pelo ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal ( STF ).

Azevedo citou esquema de corrupção no setor elétrico envolvendo superfaturamento em contratos envolvendo a construção da usina de Belo Monte e Angra 3.

Cardeal chegou ao cargo por indicação da presidente Dilma Rousseff de quem é muito próximo. Cardeal iniciou a carreira no setor elétrico em 1971 na Companhia Estadual de Energia Elétrica do RS (CEEE), quando conheceu a presidente Dilma. Ele foi presidente interino da Eletrobrás de 2007 a 2008.

O diretor esta licenciado da Eletrobrás desde julho do ano passado, quando seu nome foi mencionado por outros delatores da Operação Lava Jato. O empresário Ricardo Pessoa, da UTC, também o citou em sua delação premiada ao afirmar que Cardeal teria reproduzido o esquema de corrupção nas obras da usina de Angra 3.

Em ligação interceptada pelos investigadores, Cardeal e o almirante Othon Luiz Pinheiro da Silva, então presidente da Eletronuclear, conversaram sobre a delação feita por Pessoa e combinaram uma ação para rebater as acusações.

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Azevedo citou esquema de corrupção no setor elétrico envolvendo superfaturamento em contratos envolvendo a construção da usina de Belo Monte e Angra 3.

Cardeal chegou ao cargo por indicação da presidente Dilma Rousseff de quem é muito próximo. Cardeal iniciou a carreira no setor elétrico em 1971 na Companhia Estadual de Energia Elétrica do RS (CEEE), quando conheceu a presidente Dilma. Ele foi presidente interino da Eletrobrás de 2007 a 2008.

O diretor esta licenciado da Eletrobrás desde julho do ano passado, quando seu nome foi mencionado por outros delatores da Operação Lava Jato. O empresário Ricardo Pessoa, da UTC, também o citou em sua delação premiada ao afirmar que Cardeal teria reproduzido o esquema de corrupção nas obras da usina de Angra 3.

Em ligação interceptada pelos investigadores, Cardeal e o almirante Othon Luiz Pinheiro da Silva, então presidente da Eletronuclear, conversaram sobre a delação feita por Pessoa e combinaram uma ação para rebater as acusações.

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