Presidenta Dilma chega à Rússia para encontro anual do Brics
A cúpula de dois dias, que acontecerá em uma das mais belas regiões russas, terá início com um jantar típico oferecido aos líderes políticos
Da Redação
Publicado em 8 de julho de 2015 às 14h28.
A presidenta Dilma Rousseff chegou agora há pouco à cidade de Ufa, capital do Bascortostão, na Rússia, onde se juntará aos chefes de governo da Rússia, Índia, China e África do Sul para o sétimo encontro anual do Brics.
A cúpula de dois dias, que acontecerá em uma das mais belas regiões russas, nas encostas dos Montes Urais, terá início com um jantar típico oferecido aos líderes políticos.
O presidente chinês, Xi Jinping, o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, e o presidente Sul-Africano, Jacob Zuma, chegaram durante a manhã a Ufa e tiveram encontros bilaterais com o presidente russo, Vladimir Putin.
Para o líder russo, a cúpula é uma oportunidade de mostrar ao ocidente que Moscou não está isolada, mesmo com a suspensão do país do grupo G8 – as nações mais industrializados do mundo –, por causa da anexação da Crimeia, em março do ano passado.
Na agenda prioritária dos líderes está o acordo sobre o Novo Banco de Desenvolvimento (NDB) do Brics ou Banco do Brics, que entrou em vigor na última semana.
Eles vão discutir detalhes sobre o funcionamento da nova instituição, que terá sede em Xangai, na China, e será presidida pelo banqueiro indiano K. V. Kamath, tendo como vice o economista brasileiro Paulo Nogueira Batista Junior.
O banco, que começa a operar no ano que vem, terá capital inicial de US$ 50 bilhões, divididos em partes iguais entre os membros. Com ele, os países-membros do Brics esperam reduzir o domínio do FMI e do Banco Mundial sobre o sistema financeiro global e criar espaço para outras moedas, além do dólar americano, no comércio internacional.
A instituição financiará projetos de infraestrutura nos países do Brics, mas as operações podem ser estendidas a países em desenvolvimento que desejem fazer empréstimos.
A criação do NDB ocorreu em julho do ano passado, na última reunião do Brics, em Fortaleza, no Ceará. Na ocasião, também foi lançado o Arranjo Contingente de Reservas (CRA na sigla em inglês) no valor de US$ 100 bilhões, dos quais US$ 41 bilhões virão da China.
O Brasil, a Rússia e a Índia contribuirão com US$ 18 bilhões cada e a África do Sul aportará US$ 5 bilhões.
A cúpula também servirá para discutir ações de cooperação econômica e comercial entre os países do bloco, englobando setores como energia e infraestrutura. O Brics representa um quinto da economia mundial e 40% da população do planeta.
A presidenta Dilma Rousseff chegou agora há pouco à cidade de Ufa, capital do Bascortostão, na Rússia, onde se juntará aos chefes de governo da Rússia, Índia, China e África do Sul para o sétimo encontro anual do Brics.
A cúpula de dois dias, que acontecerá em uma das mais belas regiões russas, nas encostas dos Montes Urais, terá início com um jantar típico oferecido aos líderes políticos.
O presidente chinês, Xi Jinping, o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, e o presidente Sul-Africano, Jacob Zuma, chegaram durante a manhã a Ufa e tiveram encontros bilaterais com o presidente russo, Vladimir Putin.
Para o líder russo, a cúpula é uma oportunidade de mostrar ao ocidente que Moscou não está isolada, mesmo com a suspensão do país do grupo G8 – as nações mais industrializados do mundo –, por causa da anexação da Crimeia, em março do ano passado.
Na agenda prioritária dos líderes está o acordo sobre o Novo Banco de Desenvolvimento (NDB) do Brics ou Banco do Brics, que entrou em vigor na última semana.
Eles vão discutir detalhes sobre o funcionamento da nova instituição, que terá sede em Xangai, na China, e será presidida pelo banqueiro indiano K. V. Kamath, tendo como vice o economista brasileiro Paulo Nogueira Batista Junior.
O banco, que começa a operar no ano que vem, terá capital inicial de US$ 50 bilhões, divididos em partes iguais entre os membros. Com ele, os países-membros do Brics esperam reduzir o domínio do FMI e do Banco Mundial sobre o sistema financeiro global e criar espaço para outras moedas, além do dólar americano, no comércio internacional.
A instituição financiará projetos de infraestrutura nos países do Brics, mas as operações podem ser estendidas a países em desenvolvimento que desejem fazer empréstimos.
A criação do NDB ocorreu em julho do ano passado, na última reunião do Brics, em Fortaleza, no Ceará. Na ocasião, também foi lançado o Arranjo Contingente de Reservas (CRA na sigla em inglês) no valor de US$ 100 bilhões, dos quais US$ 41 bilhões virão da China.
O Brasil, a Rússia e a Índia contribuirão com US$ 18 bilhões cada e a África do Sul aportará US$ 5 bilhões.
A cúpula também servirá para discutir ações de cooperação econômica e comercial entre os países do bloco, englobando setores como energia e infraestrutura. O Brics representa um quinto da economia mundial e 40% da população do planeta.