Premiê inglês chega ao Brasil e tem reunião com Dilma
Presidente vai discutir com David Cameron as medidas adotadas em vários países para conter os impactos da crise econômica internacional
Da Redação
Publicado em 27 de setembro de 2012 às 07h20.
Brasília – O primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, chega hoje (27) a São Paulo. À noite, ele vai para o Rio de Janeiro e amanhã (28) tem reunião com a presidente Dilma Rousseff no Palácio do Planalto, em Brasília. Em discussão, as Olimpíadas de 2016, as medidas adotadas em vários países para conter os impactos da crise econômica internacional, parcerias em educação e ciência e o comércio bilateral.
Nos últimos anos, os governos do Brasil e do Reino Unido têm estreitado relações. Em julho, Dilma foi à capital londrina para a abertura dos Jogos Olímpicos. O vice-presidente Michel Temer participou do encerramento dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos. Antes, no começo deste ano, o ministro das Relações Exteriores britânico, William Hague, veio ao Brasil.
A presidente recebe Cameron por volta das 14h30. Uma hora depois, os dois assinam uma série de atos, entre eles acordos na área esportiva. O governo brasileiro pretende aproveitar a experiência bem-sucedida dos britânicos com as Olimpíadas de Londres nos Jogos Olímpicos de 2016.
A ideia é firmar também acordos que ampliam o Programa Ciências sem Fronteiras. Mais de mil brasileiros são beneficiados com bolsas de estudo no Reino Unido. Dilma e Cameron vão assinar ainda medidas de cooperação em ciência, tecnologia e inovação e energia.
De acordo com assessores, serão tratados temas da agenda global, como a crise econômica internacional, questões de paz e segurança e a reforma das instituições de governança mundial, como a Organização das Nações Unidas (ONU). Todos esses assuntos foram abordados por Dilma durante a Assembleia Geral das Nações Unidas.
A presidente reclamou do protecionismo norte-americano, sinalizou que há interesse em retomar as negociações entre o Mercosul e a União Europeia e condenou uma possível intervenção militar na Síria. Também apelou para que a comunidade internacional se empenhe na ampliação do Conselho de Segurança das Nações Unidas.