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Prefeitura de Santos embarga terminal da Ultracargo

A Ultracargo disse em nota que "seu terminal em Santos sempre funcionou com todas as licenças e autorizações necessárias"


	Incêndio em tanques de combustíveis da Ultracargo em Santos: a atual estratégia dos bombeiros é realizar o resfriamento dos tanques
 (Paulo Whitaker/Reuters)

Incêndio em tanques de combustíveis da Ultracargo em Santos: a atual estratégia dos bombeiros é realizar o resfriamento dos tanques (Paulo Whitaker/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 10 de abril de 2015 às 09h10.

São Paulo - A Prefeitura de Santos embargou as atividades do terminal de combustíveis da Ultracargo, do Grupo Ultra, onde ocorre um incêndio que entrou nesta sexta-feira em seu nono dia.

"Com a medida, todas as atividades da empresa na cidade ficam suspensas até que sejam cumpridas todas as determinações legais para garantir a segurança do local", disse a prefeitura da cidade portuária.

A Ultracargo disse em nota que "seu terminal em Santos sempre funcionou com todas as licenças e autorizações necessárias e que suas operações obedecem todas as legislações, regulações e normas técnicas aplicáveis" e que vai prestar esclarecimentos necessários à prefeitura.

Na manhã desta sexta-feira, os principais focos de incêndio já estavam debelados, com chamas surgindo eventualmente no escape de gases dos tanques atingidos, segundo a Defesa Civil Estadual.

A atual estratégia dos bombeiros é realizar o resfriamento dos tanques, conter vazamentos e esvaziar os diques de contenção do entorno dos tanques.

Não há previsão para encerramento dos trabalhos e liberação da área do incêndio, especialmente da avenida que passa ao lado, uma das principais vias de acesso de cargas ao porto de Santos.

O Comitê de Gestão da Crise, compostos por diversas autoridades locais, decidiu pela continuidade da interrupção do tráfego de caminhões no local por mais 24 horas, a partir da zero hora de sexta-feira, medida reavaliada no decorrer do dia.

O porto deixou de exportar nos últimos dias 400 mil toneladas de soja e farelo de soja devido a restrições à entrada de caminhões pela margem direita, disse na quinta-feira a Abiove, associação que representa as grandes empresas do setor de soja do país.

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