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Prefeitura de Curitiba pede que Lula seja transferido da sede da PF

Segundo a Prefeitura, manifestações ao redor do local causam "transtorno aos moradores"

Lula: petista cumpre pena de 12 anos e um mês na sede da Polícia Federal, em uma sala especial (Ricardo Moraes/Reuters)

Lula: petista cumpre pena de 12 anos e um mês na sede da Polícia Federal, em uma sala especial (Ricardo Moraes/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 13 de abril de 2018 às 17h35.

Última atualização em 13 de abril de 2018 às 18h04.

São Paulo - A Procuradoria-Geral do Município de Curitiba pediu à 12ª Vara de Execuções Penais que transfira o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para outro local. O petista cumpre pena de 12 anos e um mês na sede da Polícia Federal, em uma sala especial. Segundo a Prefeitura, manifestações ao redor do local causam "transtorno aos moradores".

Segundo a procuradora Vanessa Volpi, "por solicitação da Superintendência da Policia Federal e da Polícia Militar do Paraná, considerando o clamor social das manifestações a favor e contra a prisão do ex-Presidente, inclusive com risco grave de lesão a ordem e segurança públicas, e ainda, o transtorno aos moradores da região, o Município de Curitiba obteve em 07/04 decisão liminar proferida em Interdito Proibitório para que fosse obstada a passagem de manifestantes no perímetro definido na inicial (ruas que davam acesso ao prédio da Polícia Federal), bem como proibindo a montagem de estruturas e acampamentos nas ruas e praças da cidade, sem prévia autorização municipal".

"Dos termos da liminar foram intimados os líderes do movimento e a Polícia Militar do Paraná para o devido cumprimento da ordem judicial", afirma a procuradora.

A procuradora relata que, no entanto, "os manifestantes contrários a prisão do ex-Presidente Lula, iniciaram a montagem de acampamento nas imediações da sede da Polícia Federal, apesar do Município ter destinado a área do Parque do Atuba para a permanência dos mesmos, em flagrante descumprimento da ordem judicial, como também causando muitos transtornos aos moradores, ao trânsito e ao comércio da região".

"O Município de Curitiba já exauriu as providências administrativas e judiciais para o cumprimento da ordem judicial, mas não tem atribuição legal para o seu cumprimento, dependendo da Polícia Militar para tanto", afirma.

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