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Prefeitos dizem ter dificuldades para contratar médicos

Uma carta foi endereçada a presidenta Dilma Rousseff em que se pede a adoção de medidas por parte do governo federal para resolver o problema


	O ministro da Saúde, Alexandre Padilha: atualmente, a taxa é 1,9 médico por mil habitantes no Brasil; para o ministério ideal seria elevar para 2,7 médicos por mil habitantes
 (Elza fiúza/ABr)

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha: atualmente, a taxa é 1,9 médico por mil habitantes no Brasil; para o ministério ideal seria elevar para 2,7 médicos por mil habitantes (Elza fiúza/ABr)

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Da Redação

Publicado em 22 de janeiro de 2013 às 20h42.

Brasília - O presidente da Associação Brasileira de Municípios (ABM), Eduardo Tadeu, disse hoje (22) que os prefeitos têm enfrentado dificuldades para contratar médicos.

O relato foi feito ao ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Durante a reunião, a associação e outras entidades representativas entregaram carta endereçada a presidenta Dilma Rousseff em que pedem a adoção de medidas por parte do governo federal para resolver o problema.

Segundo Tadeu, as prefeituras tentam de várias formas contratar médicos, mas não conseguem preencher as vagas. “Eu fui prefeito por oito anos e nunca consegui completar o número de médicos necessário nas unidades básicas de saúde. Tem um número pequeno de profissionais e os municípios ficam quase fazendo um leilão por esses profissionais”, contou.

Para resolver o problema, o presidente defende ampliação das vagas nas faculdades de medicina e mais facilidades para a contratação dos profissionais formados no exterior. “Esses médicos [graduados fora do país] poderiam prestar serviços nos municípios mais necessitados, principalmente na atenção básica. O governo poderia flexibilizar o exame exigido para esses profissionais, até mesmo reconhecendo algumas faculdades estrangeiras”, sugere.

Atualmente, a taxa é 1,9 médico por mil habitantes no Brasil. Para o Ministério da Saúde, o ideal seria elevar para 2,7 médicos por mil habitantes, o mesmo índice do Reino Unido. No ano passado, o ministério anunciou a criação de cursos de medicina e expandir as vagas nas faculdades já existentes, com o objetivo de ampliar o número de profissionais no país.

A ABM e as outras entidades agendaram uma nova reunião sobre o tema para segunda-feira (28) com o ministro da Saúde.

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