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Prefeito do Rio defende reforma de velódromo por R$ 70 mi

Em entrevista à imprensa, transmitida ao vivo para Londres, o prefeito disse, no Rio, que, de toda a infraestrutura construída, uma boa parte pode ser aproveitada

Estádio do Pan: a demolição da instalação construída pela prefeitura do Rio e pelo governo federal foi defendida pelo Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos (Alfredo Estrella/AFP)
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Da Redação

Publicado em 3 de agosto de 2012 às 18h00.

Rio de Janeiro – O prefeito da capital fluminense, Eduardo Paes, voltou a defender hoje (3) que o velódromo construído no Rio para os Jogos Pan-Americanos de 2007 seja reformado e, não, derrubado. Segundo ele, para atender às exigências do comitê organizador dos Jogos Olímpicos de 2016 , a reforma da instalação, que, na época do Pan, custou R$ 14 milhões, sairá mais barata que a construção de um novo.

Em entrevista à imprensa, transmitida ao vivo para Londres, o prefeito disse, no Rio, que, de toda a infraestrutura construída, uma boa parte pode ser aproveitada. Ele descartou a oferta do Ministério do Esporte de desmontar o velódromo e remontá-lo em outra cidade. Para o prefeito, vale a pena fazer a reforma mesmo que o custo seja alto. Avalia-se que a obra custará R$ 70 milhões.

"A conta não é só matemática", disse Paes. "Uma coisa é a pista, que pode não servir, mas outra coisa é a base, a infraestrutura embaixo, aquilo não serve para nada, vamos jogar fora?", perguntou. "O Brasil não é um país rico, o Rio não é uma cidade rica. Nossa lógica é o legado para a cidade. Não vamos fazer derrubar daqui e um elefante branco acolá".

A decisão de reformar ou não a instalação será anunciada até o final deste ano por um grupo de trabalho formado pelo Poder Público e o comitê organizador. Eles aguardam a conclusão do projeto executivo da obra no velódromo, que deve ser licitado em setembro, para bater o martelo, explicou a presidente da Empresa Olímpica Municipal, Maria Silvia Bastos.

A demolição da instalação construída pela prefeitura do Rio e pelo governo federal foi defendida pelo Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016 porque a estrutura não atende à recomendações da Federação Internacional de Ciclismo.

A inadequação era conhecida, e constava do dossiê da candidatura da cidade às Olimpíadas de 2016 fazer as modificações, dentre as quais a ampliação da capacidade do velódromo de 1,5 mil para 5 mil lugares. A reforma tinha sido estimada em R$ 70 milhões pela Empresa Olímpica Municipal.

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Rio de Janeiro – O prefeito da capital fluminense, Eduardo Paes, voltou a defender hoje (3) que o velódromo construído no Rio para os Jogos Pan-Americanos de 2007 seja reformado e, não, derrubado. Segundo ele, para atender às exigências do comitê organizador dos Jogos Olímpicos de 2016 , a reforma da instalação, que, na época do Pan, custou R$ 14 milhões, sairá mais barata que a construção de um novo.

Em entrevista à imprensa, transmitida ao vivo para Londres, o prefeito disse, no Rio, que, de toda a infraestrutura construída, uma boa parte pode ser aproveitada. Ele descartou a oferta do Ministério do Esporte de desmontar o velódromo e remontá-lo em outra cidade. Para o prefeito, vale a pena fazer a reforma mesmo que o custo seja alto. Avalia-se que a obra custará R$ 70 milhões.

"A conta não é só matemática", disse Paes. "Uma coisa é a pista, que pode não servir, mas outra coisa é a base, a infraestrutura embaixo, aquilo não serve para nada, vamos jogar fora?", perguntou. "O Brasil não é um país rico, o Rio não é uma cidade rica. Nossa lógica é o legado para a cidade. Não vamos fazer derrubar daqui e um elefante branco acolá".

A decisão de reformar ou não a instalação será anunciada até o final deste ano por um grupo de trabalho formado pelo Poder Público e o comitê organizador. Eles aguardam a conclusão do projeto executivo da obra no velódromo, que deve ser licitado em setembro, para bater o martelo, explicou a presidente da Empresa Olímpica Municipal, Maria Silvia Bastos.

A demolição da instalação construída pela prefeitura do Rio e pelo governo federal foi defendida pelo Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016 porque a estrutura não atende à recomendações da Federação Internacional de Ciclismo.

A inadequação era conhecida, e constava do dossiê da candidatura da cidade às Olimpíadas de 2016 fazer as modificações, dentre as quais a ampliação da capacidade do velódromo de 1,5 mil para 5 mil lugares. A reforma tinha sido estimada em R$ 70 milhões pela Empresa Olímpica Municipal.

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